(n. Lisboa em 1888)
Oriundo de uma família distinta, Mário Vieira e Sá formou-se em Agronomia pelo Instituto de Agronomia e Veterinária de Lisboa. Habilitou-se também com a especialidade de Agricultura Colonial, a fim de poder exercer a profissão no Ultramar.
Entre os mais diversos e numerosos cargos que desempenhou, contam-se os seguintes: consultor técnico da Associação Central da Agricultura Portuguesa; director da Sociedade de Ciências Agrónomas de Portugal; director da Associação dos Regentes Agrícolas; director da Fiscalização dos Produtos Agrícolas; director dos abastecimentos do Distrito de Vila Real; director da Secção Agronómica da Empresa Internacional de Comércio e Indústria, Lda; director da Secção Agronómica da Antiga Casa Luís Bartosa, etc.
Chegou também a ocupar vários cargos de director em Moçambique, mas tornou-se mais conhecido pelo seu estudo e ordenamento da Mata Nacional do Alfeite, e pelo estudo da zona de Abrantes de uma praga que assolava os sobreiros, trabalhos encomendados pelo ministro do Fomento da Altura, o Dr. Brito Camacho.
Além de vários artigos da sua especialidade, inseridos em revistas científicas, publicou: As Vacas Leiteiras; O Alentejo-Sua Descrição Geral, Principais Produções e Projecto de Irrigação; Sal das Colónias Portuguesas; Dicionário Ilustrado sobre Sal e Marinhas de Sal e Exploração Racional de Vacas Leiteiras.
Foi também o fundador do jornal A Voz do Campo, que abordava assuntos agrícolas, e foi colaborador de outras tantas publicações.
In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. XXXV, pp. 270-271.
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