quarta-feira, 27 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Gastronomia Tradicional Alentejana - Borrego à Alentejana com Abóbora
Ingredientes:
1,5 kg de borrego
100 gr de toucinho entremeado
2 cebolas
1 ramo de salsa
Sal, pimenta branca e pimentão doce q.b.
60 gr de banha
4 dentes de alho
2,5 dl de vinho branco
1,5 kg de abóbora
Preparação:
1,5 kg de borrego
100 gr de toucinho entremeado
2 cebolas
1 ramo de salsa
Sal, pimenta branca e pimentão doce q.b.
60 gr de banha
4 dentes de alho
2,5 dl de vinho branco
1,5 kg de abóbora
Preparação:
Comece por fazer uma massa com os alhos esmagados com um pouco de sal, junte a banha e o pimentão moído (se não conseguir arranjar pimentão moído, substitua por colorau). Barre o borrego com esta massa, deixando-o assim durante uma hora.
Ligue o forno à temperatura de 180º C.
Findo o tempo de marinar o borrego e introduza-o no forno e deixe assar, regando de vez em quando com 2 dl de vinho branco, para não queimar no fundo assim como com o próprio molho do assado.
O tempo de cozedura não deverá ser inferior a uma hora, mas depende da rijeza da carne.
Sirva o borrego inteiro ou cortado aos bocados, decore com salsa e acompanhe com a abóbora.
Acompanhamento de Abóbora:
Descasque a abóbora limpe-a e corte-a em fatias de 1 centimetro de espessura.
Num alguidar introduza as fatias de abóbora e tempere com sal, e um pouco de pimentão moído ou colorau.
Descasque as cebolas e corte-as em rodelas finas, corte o toucinho também em fatias finas.
Numa assadeira de forno, coloque no fundo uma camada de cebola, a seguir umas fatias de toucinho, depois uma camada de fatias de abóbora, e sempre assim até acabar, sendo a última camada de abóbora.
Regue com 1/2 dl de vinho branco e um pouco da gordura do assado de borrego (se não tiver gordura do assado, utilize um pouco de azeite) e leve a assar ao forno durante 40 minutos.
Sirva na própria assadeira.
sábado, 23 de junho de 2012
Cancioneiro Alentejano - Meu Alentejo Querido
Fiz uma cova na areia
Para enterrar minha mágoa
Entrou por ela o mar todo
Não encheu a cova de água
Meu Alentejo querido
Cheio de sol e calor
És meu torrão preferido
Meu Baixo Alentejo
És para nós encantador
És para nós encantador
Embora vivas esquecido
Cheio de sol e calor
Meu Baixo Alentejo
Meu Alentejo querido
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Convento das Chagas de Cristo, em Vila Viçosa
Coro alto do Convento das Chagas de Cristo, em Vila Viçosa. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal, de Túlio Espanca (Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora - Zona Sul, vol.II, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1978, est. 57).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Convento das Chagas de Cristo, em Vila Viçosa
Cota DFT778 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
terça-feira, 19 de junho de 2012
Personalidades Alentejanas - ALCOFORADO, Soror Mariana
(n. Beja; m. 28 Julho 1723)
Religiosa, a quem se atribui a autoria das célebres cartas de amor que foram publicadas em Paris, e em língua francesa, em 1669, e que ficaram conhecidas pelo título de Lettres portugaises.
Nasceu em Beja, onde foi baptizada em 22 de Abril de 1640, sendo filha de Francisco da Costa Alcoforado e de Leonor Mendes.
O pai exerceu em Beja o cargo de executor do almoxarifado. As cartas foram enviadas ao então capitão Noël Bouton, conde de Saint-Léger, e depois marquês de Chamilly (1636-1715), que veio com as tropas francesas, enviadas em auxilio de Portugal contra a Espanha. Esteve ele no nosso país desde 1665 até 1667. Mariana Alcoforado era a esse tempo freira no convento de N.ª Sr.ª da Conceição, em Beja, para onde entrou muito nova e onde veio a falecer, a 28 de Julho de 1723, com 83 anos de idade. Consta que escreveu uma carta ao seu amante quando soube que se fizera paz, suplicando-lhe que a levasse para França. Chamilly teria embarcado sem lhe responder.
Aportou ao Algarve o navio que o conduzia, e ali teria ele recebido uma nova carta de Mariana, por intervenção de um oficial francês. Esta carta não obteve resposta. Ainda assim, a apaixonada freira continuou a escrever, e só recebeu uma carta de reposta. Regressado a França, partiu Chamilly para a expedição de Candia (1669), onde foi gravemente ferido. Depois de participar em vários combates, morreu em 1715.
Acredita-se hoje que a obra é escrita por Lavergne de Guilleraggues. Este escritor francês da corte de Luís XIV publica em Paris, em 1669, a versão francesa de um texto em português escrito por uma freira, que é o conjunto de cinco cartas endereçadas ao marquês de Chamilly, futuro marechal de França (1636-1715).
As cartas estão assinadas por Marianne e, de facto, nessa data o marquês servia em Portugal.
A controvérsia sobre a real autoria destas cartas tem-se prolongado até aos nossos dias. A existência histórica de Sóror Mariana Alcoforado, bem como a do seu apaixonado, não é posta em causa. As dúvidas surgem quanto à autenticidade das cartas. Para além do enigma literário que as cartas vêm criar, apócrifas ou não, as Lettres Portugaises lançam a moda dos romances organizados sob a forma de epístolas, de que o livro Relações Perigosas, de Pierre Choderlos de Laclos (1741-1803), constitui exemplo elucidativo.
domingo, 17 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Gastronomia Tradicional Alentejana - Bolos de Côco
Ingredientes:
7 ovos
400 gr de açucar
1 colher (sopa) de farinha
500 gr de coco ralado
1 pitada de baunilha em pó
manteiga para untar
farinha para polvilhar
Confecção:
Bata muito bem os ovos com o açucar até obter um creme fofo e esbranquiçado. Misture a farinha com o coco ralado e a baunilha em pó. Envolva no preparado de ovos e mexa até verificar que todos os ingredientes ficam bem ligados entre si.
Com a ajuda de duas colheres de sopa, retire pequenas porções de massa e dê-lhes a forma de pastéis, tipo os de bacalhau.
Disponha-os num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha, deixando um pequeno espaço entre cada um. Leve ao forno durante cerca de 15 minutos, à temperatura de 210ºC. Sirva depois de frios.
Dica:
Ao preparar a massa, se verificar que fica muito rija, pode adicionar mais um ovo, tendo em atenção que também não deve ficar muito mole, para que consiga moldar os bolos.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Cancioneiro Alentejano - Menina‘stás à janela
Além daquela janela,
Dois olhos me estão matando!
Matem-me devagarinho,
Que eu quero morrer cantando!
Menina‘stás à janela
Com o teu cabelo à lua,
Não me vou d’aqui embora,
Sem levar uma prenda tua,
Sem levar uma prenda tua,
Sem levar uma prenda dela,
Com o teu cabelo à lua
Menina‘stás à janela
Amanhã me vou embora,
E hoje faço a despedida!
Adeus pai, e adeus mãe,
E adeus minha rapariga!
Menina‘stás à janela
Com o teu cabelo à lua,
Etc.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Altar da Ermida de S. Teotónio, nas Alcáçovas
Altar da Ermida de São Teotónio, nas Alcáçovas (Concelho de Viana do Alentejo).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Altar da Ermida de S. Teotónio, nas Alcáçovas
Cota DFT1568 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 7 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Gastronomia Tradicional Alentejana - Bolo Real
Ingredientes:
500 gr. de açucar;
250 gr. de miolo de amêndoa ralada;
10 gemas de ovos + 5 ovos inteiros;
200 gr. de pão ralado;
1 colher de canela em pó;
1 chávena de ovos moles;
10 claras de ovos batidas em suspiro com 10 colheres de sopa rasas de açucar.
Preparação:
500 gr. de açucar;
250 gr. de miolo de amêndoa ralada;
10 gemas de ovos + 5 ovos inteiros;
200 gr. de pão ralado;
1 colher de canela em pó;
1 chávena de ovos moles;
10 claras de ovos batidas em suspiro com 10 colheres de sopa rasas de açucar.
Preparação:
Leve o açucar ao lume até fazer ponto de cabelo. Retire-o do lume, junte as amêndoas raladas, as 10 gemas e os 5 ovos inteiros e leve novamente ao lume até fazer castelo pequeno. Retire novamente do lume e adicione o pão ralado. Trabalhe muito bem esta mistura, junte a canela e deite-a numa forma bem untada com margarina e polvilhada com farinha sem a encher completamente. Leve a forno brando e deixe cozer até o palito sair seco. Deixe arrefecer, desenforme o bolo, abra-o ao meio e recheie-o com metade dos ovos moles.
Bata as 10 claras em castelo forte, junte-lhes 10 colheres rasas de açucar, continue a bater até ficarem em merengue. No momento de o servir, salpique-o com a outra metade dos ovos moles.
domingo, 3 de junho de 2012
Cancioneiro Alentejano - Maria da Rocha
Algum dia andava
Na tua lembrança
Desandou a roda
Desandou a roda
Foi como a balança
Maria da Rocha
Do alto rochedo
Quem namora a Rocha
Quem namora a Rocha
Namora sem medo
Namora sem medo
Medo de ninguém
Maria da Rocha
Maria da Rocha
Da Rocha meu bem
Algum dia eu era
Agora já não
Da tua roseira
O melhor botão
Maria da Rocha
Do alto rochedo
Etc.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Fachada exterior do Cv. St. António
Autor David Freitas
Data Fotografia 1971 -
Legenda Fachada exterior do Cv. St. António
Cota DFT525 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
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