A partir da reforma administrativa de 1836 o concelho integrou o território dos concelhos vizinhos de Terena e Juromenha, constituindo actualmente um espaço administrativo único com cerca de 545 Km2.
Localizado no limite oriental do Alentejo Central (Distrito de Évora), a sua fronteira com Espanha, a Este, é assinalada pela barragem de Alqueva, que desde 2002 oculta o Rio Guadiana. Este grande curso de água e a Serra d`Ossa, a Noroeste, marcam a paisagem, onde os solos pobres e xistosos predominam, interrompidos porém por bons solos agrícolas, característicos da zona granítica a Sudoeste do território ou, ainda, dos depósitos terciários relacionados com a Falha de Messejana que atravessa o concelho.
O clima é determinado por um estio seco e quente e baixas temperaturas no Inverno; a Primavera é exuberante, os campos enchem-se de flores e os ribeiros correm, criando uma paisagem de abundância efémera.
Os terrenos de menor aptidão agrícola são ocupados por montado de azinho, plantações de eucalipto e mato denso de estevas e tojos, enquanto que nos melhores solos se cultivam milho, forraginosas, pomares, olival e alguns cereais.
Os recursos mineiros – em particular o ferro e o cobre- tiveram em tempos grande relevância na economia local, existindo vestígios de actividade mineira de diferentes épocas. Actualmente os serviços, a par da agricultura, ocupam a grande parte da população empregada.
Terra de cantadores e artífices, o Concelho do Alandroal oferece igualmente uma diversidade gastronómica típica da comida alentejana; para além do porco e dos seus enchidos, do borrego e das sopas tradicionais, do queijo e do mel, apresenta uma variedade de pratos confecionados com peixe do rio. Muitas são as alternativas para comer, ficar e desfrutar oferecidas pelos vários restaurantes e alojamentos que se distribuem pelo concelho.
Informação retirada daqui
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