Todas as terras, principalmente do Sul, têm a sua lenda.
Muito ao contrário das lendas de outras terras, que metem geralmente moiras encantadas, Beja também tem a sua lenda.
E esta pretende justificar a razão porque se encontra no escudo da cidade a cabeça de um toiro.
Diz-nos a lenda: - «Muito antes dos lusitanos, o local onde hoje se encontra a nobre cidade de Beja com as suas muralhas romanas, com os seus prédios góticos, com a mesquita árabe, com o castelo do princípio da monarquia portuguesa e, consequentemente, essa Beja com documentos que representam 4 civilizações, era pequeno povo que vivia em cabanas cobertas de colmo, que apenas se empregava no exercício da caça.
Todos esses campos ubérrimos de pão que vemos hoje, eram um compacto matagal, impossível em alguns pontos de ser penetrado pelo homem».
«E uma serpente, uma serpente monstro que tudo matava, tudo triturava, era a horrível preocupação do povo que habitava no local que mais tarde, no tempo dos romanos, se havia de chamar Pax-Júlia, depois no domínio árabe se chamou Buxú e presentemente se chama Beja».
«Um ardil porém germinou no cérebro de um habitante dessa região: Envenenar um toiro, deitá-lo para a floresta onde existia a tal serpente. Aprovada por todos essa ideia, o toiro foi envenado e deitado para o local indicado».
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