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domingo, 23 de outubro de 2011

Cancioneiro Alentejano - Aurora tem um menino

Uma mãe que um filho embala,
Oh meu lindo amor,
Às vezes põe-se a chorar,
Oh meu lindo amor,
Oh meu lindo bem!
Só por não saber a sorte
Oh meu lindo amor!
Que Deus tem para lhe dar,
Oh meu lindo amor,
Oh meu lindo bem!


Aurora teve um menino
Mas tão pequenino
O pai quem será?
É o Chico da Amieira
Que foi pr’a Figueira
Mais tarde virá!
No adro de S. Vicente,
Onde há tanta gente
Aurora não está!
Aurora foi para o convento
Mas há tanto tempo,
Mas quando virá!


Quando eu não tinha dava
Oh meu lindo amor,
Agora tenho e não dou
Oh meu lindo amor,
Oh meu lindo bem!
Vai pedir a quem não tenha,
Oh meu lindo amor,
Que eu em não tendo te dou,
Oh meu lindo amor,
Oh meu lindo bem!


Aurora tem um menino,
Mas tão pequenino
Etc.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Igreja do Calvário, no Redondo


Igreja do Calvário, no Redondo. Aspecto parcial da nave, coro e grade férrea da Capela da Ordem Terceira de São Francisco. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Igreja do Calvário, no Redondo
Cota DFT935 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda Alentejana de Bacalhau


Ingredientes:
4 dl azeite
Vinagre e sal q.b.
4 lombos de bacalhau
400 gr de pão alentejano
4 ovos
2 litros de água
6 dentes de alho
1 molho de coentros



Preparação:
Num recipiente alto, coloque os coentros previamente lavados e escolhidos, os dentes de alho, o sal e o azeite. Com a varinha mágica triture muito bem todos os ingredientes até ficarem em papa.
Ponha água ao lume a ferver com um fiozinho de azeite, e coza o bacalhau durante mais ou menos 5 minutos.
Ponha ao lume uma caçarola com água e um pouco de vinagre. Quando a água estiver a ferver escalfe os ovos que irá utilizar na açorda. Logo que os ovos estejam no ponto, retire-os e coloque-os num recipiente com água fria, afim de parar a cozedura.
Coloque a papa dos coentros dentro de uma terrina, verta a água onde cozeu o bacalhau que deverá estar a ferver (se não quiser poderá juntar apenas água fervida, ou a água onde escalfou os ovos).
Rectifique de sal, introduza o pão alentejano cortado muito fininho, os ovos e o bacalhau.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cancioneiro Alentejano - As nuvens que andam no ar

Ontem à noite à meia noite
Ouvi cantar e chorei
Lembrei-me da mocidade
Que tão criança a deixei


As nuvens que andam no ar
Arrastadas pelo vento
Foram buscar água ao mar
P’ra regar em todo o tempo
P’ra regar em todo o tempo
Em todo o tempo regar
Arrastadas pelo vento
As nuvens que andam no ar


O cantar à meia-noite
É um cantar excelente
Acorda quem está dormindo
Melhora quem está doente


As nuvens que andam no ar
Arrastadas pelo vento
Etc.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Solar da Sempre Noiva, em Arraiolos


Solar da Sempre Noiva, em Arraiolos. Autor David Freitas Data Fotografia 1960 - 1970 Legenda Solar da Sempre Noiva, em Arraiolos Cota DFT486 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

domingo, 9 de outubro de 2011

Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda com Sardinhas Assadas

Ingredientes:
Alho
Coentros ou poejos
Azeite
Água a ferver
Pão cortado em pequenos cubos


Preparação:
Depois de picar os coentros e o alho junte-lhe o sal e pise tudo muito bem, até obter uma espécie de massa que deve deitar no recipiente de ir à mesa.
Junte-lhe depois o azeite e logo a seguir a água a ferver. Prove se o sal está a gosto. Em caso afirmativo junte-lhe o pão e sirva imediatamente acompanhado com sardinhas assadas e azeitonas ou ainda com ovos escalfados.
A quantidade de pão deve ser regulada pelo número de pratos a servir, para que não exceda em relação à água, que deixaria a sopa sem o aspecto desejado.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cancioneiro Alentejano - As Mondadeiras Contando

Quantas papoilas se avistam
Além naqueles trigais
Tantas como beijos deram
Mondadeiras e zagais


As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando
Num altar cheio de flores
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os Anjinhos são pastores
A capela, o Alentejo


Searas, verdes searas,
Mondadas com tanto gosto
São verdes na Primavera,
Doiradas no mês de Agosto


As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Etc.

sábado, 1 de outubro de 2011

Igreja Matriz de São Salvador de Veiros


Igreja Matriz de São Salvador de Veiros (Concelho de Estremoz)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Igreja Matriz de São Salvador de Veiros
Cota DFT6131.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Igreja de N. Sª da Consolação, em Estremoz


Nave e capela-mor da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Consolação, em Estremoz. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal, de Túlio Espanca (Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora - Zona Norte, vol.II, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1975, est. 205).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Igreja de N. Sª da Consolação, em Estremoz
Cota DFT4544 - Propriedade Arquivo Fotográfico da CME

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ermida de Nª Sª dos Anjos, no Redondo


Fachada da Ermida de Nossa Senhora dos Anjos, no Redondo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Ermida de Nª Sª dos Anjos, no Redondo
Cota DFT928 - Propriedade Arquivo Fotográfico

domingo, 25 de setembro de 2011

Porta dos Currais, em Estremoz


Porta dos Currais (1682) da Fortificação de Estremoz . Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Norte, Volume II).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Porta dos Currais, em Estremoz
Cota DFT627 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Portal da Capela de Dom Fradique de Portugal


Portal da Capela de Dom Fradique de Portugal, na Igreja de São Francisco de Estremoz. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Norte, Volume II).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Portal da Capela de Dom Fradique de Portugal
Cota DFT4526 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vista de Arraiolos

Largo de Arraiolos, vendo-se à esquerda a Ermida de São Romão - Nossa Senhora dos Remédios.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Vista de Arraiolos
Cota DFT895 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Claustro do Convento do Calvário


Autor Mário Gama Freixo
Data Fotografia 1900 - 1920
Legenda Claustro do Convento do Calvário
Cota GPE0017 - Propriedade Grupo Pró-Évora

sábado, 17 de setembro de 2011

Plateia do Cine-Teatro Curvo Semedo

Plateia do Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo. O projecto é da autoria do Arquitecto Rui Lino e a sua construção iniciou-se em 1925. Foi inaugurado em 1960.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Plateia do Cine-Teatro Curvo Semedo
Cota 2771.1 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vista parcial de Vila Viçosa


Vista parcial de Vila Viçosa (tomada a partir do Castelo) vendo-se, ao fundo, a Igreja de São João Evangelista.

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1978 ant.
Legenda Vista parcial de Vila Viçosa
Cota DFT6160 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME