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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Pelourinho de Terena


O Pelourinho de Terena (Terena, Alandroal), símbolo do antigo poder municipal da vila, é uma obra do século XVI, reinado de D. João III.

É constituído por fuste e capitel de xisto, encimado por esfera marmórea. Fica situado na Rua Direita, junto à Torre do Relógio e à Igreja da Misericórdia.

Este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo IPPAR (Decreto 23122, DG 231 de 11 de outubro de 1933

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Alandroal - Freguesias


O concelho do Alandroal está dividido em 4 freguesias:

-Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha
Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha (oficialmente Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)) é uma freguesia portuguesa do concelho de Alandroal, na região do Alentejo, com 259,58 km² de área e 2 344 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 9,0 hab/km². Foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto), tendo sede no Alandroal.

-Capelins
Capelins é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 87,14 km² de área e 527 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 6 hab/km². Tem o nome alternativo de Santo António, sendo que o nome oficial da freguesia é Capelins (Santo António). Localizada na extremidade sueste do concelho, a freguesia de Capelins tem por vizinhos as localidades de Santiago Maior a oeste, Terena a noroeste e Nossa Senhora da Conceição (Alandroal) a norte, os municípios de Mourão a sueste e Reguengos de Monsaraz a sudoeste e a Espanha a leste. Esta freguesia pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de Terena. Fazem parte desta freguesia os aglomerados populacionais de Ferreira de Capelins e Montes Juntos.

-Santiago Maior
Santiago Maior é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 112,99 km² de área e 2 205 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 19,5 hab/km². Localizada no sudoeste do concelho, a freguesia de Santiago Maior tem por vizinhos as freguesias de São Pedro a nordeste e Capelins a leste e os concelhos de Reguengos de Monsaraz a sul e Redondo a oeste. Pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de Terena. Fazem parte desta freguesia as localidades de Aldeia dos Marmelos, Aldeia das Pias, Aldeia da Venda, Orvalhos, Cabeça de Carneiro, Seixo e Casas Novas de Mares.

-Terena
Terena é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 82,97 km² de área e 767 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 9,2 hab/km². A freguesia inclui esta localidade e Hortinhas. Tem o nome alternativo de São Pedro, sendo por vezes também conhecida como São Pedro de Terena. Localizada no centro do concelho, a freguesia de Terena (São Pedro) tem por vizinhos as localidades de Nossa Senhora da Conceição (Alandroal) a nordeste, Capelins a sueste e Santiago Maior a sudoeste, e os concelhos do Redondo a oeste e de Vila Viçosa a norte.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Castelo do Alandroal


Erguido sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), de acordo com a inscrição epigráfica sobre uma das portas, a sua primeira pedra foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294 por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Uma segunda inscrição, no alçado Oeste da Torre de Menagem (hoje integrado na Sala do Tesouro da Igreja Matriz), informa a conclusão de sua edificação, em 24 de Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, o mesmo D. Lourenço Afonso. Uma terceira inscrição, no torreão à direita do portão principal, datada críticamente entre 1294 e 1298, refere o nome do seu construtor, que se identificou apenas como "Eu, Mouro Galvo".

O Alandroal foi elevado à condição de vila por Carta de Foral de 1486, outorgada por D. João II (1481-1495). Nessa qualidade, no reinado de seu sobrinho e sucessor, D. Manuel I (1495-1521), a vila e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).

Em 1606, a maior parte das construções no interior da cerca encontravam-se arruinadas. No século XVIII, o conjunto perdeu a sua barbacã, demolida para dar lugar, no interior dos muros, às edificações dos novos Paços do Concelho e da Cadeia da Comarca.

Considerado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, apenas na década de 1940 se procederam a obras de consolidação e restauro, principalmente a reconstrução de alguns troços de muralhas e a desobstrução da estrutura de numerosas casas que, ao longo dos séculos, se haviam adossado às muralhas.

Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval (na qual se inscreve um pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular, nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma cortina e encimadas por ameias de remate piramidal.

A Torre de Menagem, de planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. O acesso ao seu interior encontra-se, atualmente, entaipado. A esta torre, adossou-se, ainda no século XIII, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, que alterada posteriormente, hoje apresenta traços renascentistas, patentes particularmente na abóbada artesoada. Em 1744, o terraço da Igreja foi aproveitado para edificar a Torre do Relógio.

Ao castelo, em posição dominante, associava-se a cerca da vila, de urbanismo muito simples, com uma única via (rua do Castelo) no sentido leste-oeste, flanqueada por duas portas. A principal, denominada Porta Legal, a leste, através da qual se acede ao adro da igreja, é constituída por um arco gótico com corredor, flanqueada por dois torreões quadrangulares ligados por cortina e encimados por ameias de remate piramidal. Parte daqui a única rua que atravessa a vila e que termina na chamada Porta do Arrabalde, a oeste, com seteiras em mármore e também flanqueada por uma torre, onde no seu pé-direito, no exterior, foi gravada a “vara”, medida padrão à época, para a aferição das medidas utilizadas no comércio local.

Os estudiosos apontam ainda, como marcas identificativas da formação cultural islâmica de seu construtor, além da epigrafia anteriormente citada, uma janela em forma de ferradura numa das torres e semelhanças entre o sistema de torres deste castelo e as muralhas almóadas de Sevilha.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Juromenha


Nossa Senhora do Loreto de Juromenha foi uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 32,08 km² de área e 107 habitantes (2011). Densidade: 3,3 hab/km².

Foi sede de uma freguesia extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Nossa Senhora da Conceição (Alandroal), para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha.

Em 1984 deu origem à freguesia de São Brás dos Matos

Localizada na extremidade nordeste do concelho, a freguesia de Juromenha tem por vizinhos as localidades de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) a sul e oeste, os municípios de Vila Viçosa a noroeste, Elvas a norte e o Território de Olivença a sueste.

Juromenha foi sede de concelho, extinto em 1836, sendo que dele faziam parte as freguesias de Juromenha, São Brás dos Matos e Vila Real, (esta última, desde 1801, de facto mas não de jure).. (situada para lá do Guadiana, é administrada por Espanha, integrando o município de Olivença).

O concelho de Juromenha tinha, em 1801, 823 habitantes.

São antigas as origens de Juromenha, que ocupou a honrosa função de sentinela do rio Guadiana, que corre a seus pés.

Foi conquistada aos mouros (então com o nome de Julumaniya, que por uma leitura imprópria do árabe foi transcrita por alguns historiadores como Chelmena) por D. Afonso Henriques, em 1167. Entrou depois nos domínios da Ordem de Avis, a quem foi doada pelo rei D. Sancho I. Nela decorreram alguns episódios importantes durante as guerras da Restauração (século XVII) e Peninsular (século XIX). Fez parte da diocese de Elvas até 1882, data em que a mesma foi extinta.

Após a sua anexação no concelho do Alandroal, Juromenha iniciou um processo de declínio, acentuado na década de 1920, quando a população abandonou totalmente o espaço intramuros, desenvolvendo-se o arrabalde em torno da ermida de Santo António, que é hoje o núcleo fundamental da vila.

A Fortaleza de Juromenha localiza-se na freguesia de Juromenha, concelho de Alandroal, distrito de Évora, em Portugal. Entre a Guerra da Restauração e a Guerra Peninsular, sobre o rio Guadiana cuja travessia fechava, foi considerada uma das chaves da fronteira do Alentejo.

Dominando este ponto de travessia do rio Guadiana, a ocupação de seu sítio remonta a galo-celtas e a Romanos. Ocupada mais tarde quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, à época da Reconquista cristã da península manteve-se por dois séculos como posto-avançado de defesa da importante cidade de Badajoz, desde o século X em mãos do Califado de Córdoba.

A povoação e o seu castelo foram conquistados desde 1167 pelas tropas do rei D. Afonso Henriques (1112-1185), auxiliado pelas forças do lendário Geraldo Sem Pavor. Como recompensa, o soberano nomeou este último como alcaide do castelo. Povoação e castelo retornariam às mãos dos muçulmanos, sob o comando do califa Iacube Almançor, em 1191, para serem definitivamente conquistadas por forças portuguesas, sob o comando de D. Paio Peres Correia, em 1242.

Objeto de preocupação do rei D. Dinis (1279-1325), este lhe incrementou o povoamento, concedendo-lhe Carta de Foral em 1312 e lhe promoveu importantes reforços nas defesas. Passou, assim, a contar com muralhas de taipa revestidas em cantaria de granito e ardósia, às quais se adossavam 16 torres quadrangulares, dominadas por uma imponente Torre de Menagem que se alçava a 44 m de altura.

As bodas do rei D. Afonso IV (1325-57) com D. Beatriz de Castela (1309) e de Afonso XI de Castela com D. Maria de Portugal foram celebrados neste castelo.

O seu foral seria confirmado no reinado de D. João II (1481-1495), a 28 de Agosto de 1492, e a povoação e seu castelo encontram-se figurados (lado norte) por Duarte de Armas no seu Livro das Fortalezas (c. 1509).

Foi reforçado e ampliado à época da Guerra da Restauração da independência de Portugal, quando foi erguida a Fortaleza de Juromenha, com cuja história passa a se confundir. No contexto da Restauração da independência portuguesa, a partir de 1640, ante a iminência de uma invasão espanhola, impôs-se a completa reestruturação das fortificações fronteiriças de Portugal, adaptando-se as estruturas ainda medievais às exigências da artilharia da época. Diante da precariedade da defesa constituída pelo Castelo de Juromenha, que remontava à Idade Média, foram apresentados, em 1644, três diferentes planos para modernização desta defesa ao Conselho de Guerra do rei D. João IV (1640-1656):
-o de autoria do engenheiro-militar e arquitecto italiano Pascoeli, descartado por oferecer uma proteção insuficiente;
-o do jesuíta neerlandês Cosmander, que veio a ser eleito na ocasião, mesmo em face dos elevados custos e dificuldades técnicas;
-o do francês Nicolau de Langres, que, em face da paralisação do projecto do seu antecessor, veio a ter este aprovado em 1646, assumindo as obras.

Com os trabalhos ainda em andamento, um incêndio fez saltar o paiol da pólvora (Janeiro de 1659), o que causou a destruição de parte expressiva das estruturas já edificadas e do antigo Paço Municipal. Uma centena de homens da guarnição (estudantes da Universidade deÉvora) e três mestres que os capitaneavam, perderam a vida na ocasião.

Passando-se para o serviço da Espanha, Langres comandou, em pessoa, a artilharia inimiga quando do ataque de 1662, capturando esta fortificação que ele mesmo construíra. Esta praça permaneceu ocupada por tropas espanholas até ao Tratado de Lisboa (13 de Fevereiro de 1668), quando retornou à posse da Coroa portuguesa.

A fortaleza sofreu severos danos com terramoto de 1755, tendo-lhe sido efetuadas obras de reparo e de ampliação, quando foi adossado um novo baluarte à muralha pelo lado do rio Guadiana, para defesa do ancoradouro.

No início do século XIX, no alvorecer da Guerra Peninsular, foi entregue, sem resistência pelo seu Governador, às tropas espanholas quando da chamada Guerra das Laranjas, para ser recuperada apenas em 1808.

Com a perda de sua função defensiva diante da evolução dos meios bélicos, entrou em decadência, até ao seu abandono em 1920.

A partir de 1950 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) iniciou-lhe extensas obras de consolidação e reparo, que se estenderam, com intervalos, até 1996.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público através do Decreto nº 41.191, de 18 de Julho de 1957.

Em precário estado de conservação, encontram-se concluídos os trabalhos de prospecção arqueológica, encontrando-se pendente de aprovação um projeto de requalificação de suas dependências como instalação hoteleira, inscrito num programa mais vasto de turismo para a região, desde 2005.

Actualmente podem ser observados trechos de muralhas e de edificações representativos dos seus diversos períodos construtivos, onde às estruturas medievais se misturam os elementos arquitectónicos típicos das fortalezas abaluartadas.

Fortificação do tipo misto, apresenta planta poligonal, composta por duas cinturas de muralhas, uma interna, onde se inscreve a antiga Torre de Menagem, e outra, externa, do tipo abaluartado no sistema de Vauban, onde se observa a presença dos diversos elementos deste tipo de fortificação: cortinas, revelins, fossos-secos, canhoneiras e outros.

Ao abrigo dos muros foram edificadas a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia, bem como reedificado o antigo Paço do Concelho e cadeia. Uma cisterna de planta rectangular, abastecia a guarnição e os habitantes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Juromenha

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Castelo de Terena


O Castelo de Terena, no Alentejo, localiza-se em na povoação e freguesia de mesmo nome, Concelho de Alandroal, Distrito de Évora, em Portugal.

Em posição dominante no alto de um monte, integrou a linha de defesa do rio Guadiana, juntamente com os castelos de Juromenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão.

Embora a primitiva ocupação humana da região remonte à pré-história, não há informações acerca do primitivo povoamento ou fortificação da atual Terena.

As informações documentais mais antigas sobre a povoação datam do reinado de D. Afonso III (1248-1279), quando o cavaleiro-régio Gil Martins e sua esposa, D. Maria João, lhe passaram foral, em 1262. Embora se desconheça uma data precisa para o início das obras de construção do castelo, acredita-se que terá tido lugar neste período, uma vez que a fronteira do Alto Guadiana se revestia de importância estratégica para a Coroa portuguesa, e dado o interesse manifestado pelo rei D. Dinis (1279-1325) na consolidação desta linde, assegurada ainda pelos castelos de Elvas, Juromenha e Alandroal.

Sob o reinado de D. Fernando (1367-1387) o castelo e a sua barbacã encontram-se referidos (1380), o que denota que os trabalhos de fortificação encontravam-se em progresso.

Após a crise de 1383-1385, D. João I (1385-1433) fez a doação dos domínios da vila à Ordem de Avis, o que alguns autores compreendem como um indicativo de obras de recuperação e modernização da sua defesa.

D. João II (1481-1495) nomeou como Alcaide-mor da vila a Nuno Martins da Silveira (1482), nome associado a obras de reconstrução no castelo. Essa ampla campanha de obras prosseguiu nas primeiras décadas do século XVI, sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) vindo a ser completadas as obras na Torre de Menagem e no paço de alcaides. Nesta fase, o castelo encontra-se figurado por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). O risco da torre de menagem é atribuído aos arquitectos do reino, Diogo e Francisco de Arruda.

No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, a posição defensiva do castelo foi preterida em detrimento da fortificação da Praça-forte de Elvas, que concentrou os esforços dos arquitetos militares. Embora por essa razão não tenha conhecido obras de modernização no período, mas tão somente de reforço, como o demonstra a Porta das Sortidas, voltada para a Espanha, a sua defesa veio a sofrer estragos sob ataque de tropas sob o comando do duque de São Germano.

No século XVIII, sofreu novos danos causados pelo terramoto de 1755.

O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de Junho de 1946.

A intervenção do poder público no monumento, entretanto, só se fez sentir a partir de 1937, por intermédio da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em campanha que incluiu a reconstrução de um pano de muralha e a reinvenção de ameias. Mais recentemente, tendo passando para a afetação do IPPAR, na década de 1980 foram promovidos trabalhos na Torre de Menagem, entre os quais se destacam a reconstrução de abóbadas. Alguns críticos notam que foram adulterados elementos arquitetônicos originais nestas campanhas, vindo assim a descaracterizar o monumento.

A partir do ano 2000 as dependências do castelo tem sido utilizadas como cenário para o encontro anual da Inter-Medieval, uma associação internacional de sociedades de recriação histórica medieval fundada naquele ano por iniciativa Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal. Um dos pontos altos desses encontros é a recriação de um torneio medieval.

De modestas dimensões, o castelo apresenta planta no formato pentagonal irregular, com quatro torres de planta circular dispostas assimetricamente, apenas uma protegendo um ângulo da muralha.

Embora figurada por Duarte de Armas, não se conhece bem a primitiva entrada do castelo. O seu desenho revela um acesso direto, protegido em ambos os lados por cubelos associados à torre de menagem, a meio de um dos panos da cerca.

A torre de menagem apresenta planta quadrangular, dividida internamente em dois pavimentos. Cunhada em cantaria, é dotada de seteiras cruciformes, porta de capitelação encorada e balcões manuelinos, sobrepujada pelo sino de correr.

A defesa do portão atual, manuelino, em cotovelo, encimado por dois grandes arcos de volta perfeita, com impostas marcadas e decoradas com bolas e entrelaçados, é complementada por uma pequena barbacã, cujo terraço ameado é alcançado por um adarve. A remodelação do conjunto do portão e da torre de menagem, cujo interior foi apalaçado na ocasião, é atribuída aos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, por volta de 1514.

Em lado oposto ao portão principal rasga-se na muralha a Porta do Campo, também denominada como Porta do Sol. Entaipada durante as obras promovidas no final do século XVII, apresenta ainda a primitiva estrutura dionisina, em arco apontado ao estilo gótico, ladeada por dois torreões de planta circular.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Terena

Alandroal - População



Número de habitantes 
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
5 8456 7516 6047 4938 5429 04610 44412 42112 50212 0899 4808 1247 3476 5855 843

Número de habitantes por Grupo Etário 
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 5283 1223 0663 6294 1003 6923 0472 1251 6101 151814665
15-24 Anos1 3391 4341 7322 0212 0162 3942 1041 3501 182985800549
25-64 Anos3 0373 4013 6224 3594 9735 5596 0874 8103 9973 6163 1312 852
= ou > 65 Anos3294004414956487718511 0151 3351 5951 8401 777
> Id. desconh734271319
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

Alandroal


É sede de um município com 542,68 km² de área e 5 843 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a nordeste pelo município de Elvas, a leste por Olivença e Espanha, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo.

Ao Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha, as outras duas vilas deste município.

A povoação de Vila Real, situada actualmente no município de Olivença (Portugal), era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

Alandroal


O Alandroal é uma vila raiana portuguesa pertencente ao distrito de Évora, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 1 873 habitantes (2011). Ergue-se a 341 m de altitude.

O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486 por uma Carta de Foral atribuída pelo rei D. João II de Portugal.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O Concelho do Alandroal


A partir da reforma administrativa de 1836 o concelho integrou o território dos concelhos vizinhos de Terena e Juromenha, constituindo actualmente um espaço administrativo único com cerca de 545 Km2.

Localizado no limite oriental do Alentejo Central (Distrito de Évora), a sua fronteira com Espanha, a Este, é assinalada pela barragem de Alqueva, que desde 2002 oculta o Rio Guadiana. Este grande curso de água e a Serra d`Ossa, a Noroeste, marcam a paisagem, onde os solos pobres e xistosos predominam, interrompidos porém por bons solos agrícolas, característicos da zona granítica a Sudoeste do território ou, ainda, dos depósitos terciários relacionados com a Falha de Messejana que atravessa o concelho.

O clima é determinado por um estio seco e quente e baixas temperaturas no Inverno; a Primavera é exuberante, os campos enchem-se de flores e os ribeiros correm, criando uma paisagem de abundância efémera.

Os terrenos de menor aptidão agrícola são ocupados por montado de azinho, plantações de eucalipto e mato denso de estevas e tojos, enquanto que nos melhores solos se cultivam milho, forraginosas, pomares, olival e alguns cereais. 

 Os recursos mineiros – em particular o ferro e o cobre- tiveram em tempos grande relevância na economia local, existindo vestígios de actividade mineira de diferentes épocas. Actualmente os serviços, a par da agricultura, ocupam a grande parte da população empregada.

Terra de cantadores e artífices, o Concelho do Alandroal oferece igualmente uma diversidade gastronómica típica da comida alentejana; para além do porco e dos seus enchidos, do borrego e das sopas tradicionais, do queijo e do mel, apresenta uma variedade de pratos confecionados com peixe do rio.  Muitas são as alternativas para comer, ficar e desfrutar oferecidas pelos vários restaurantes e alojamentos que se distribuem pelo concelho.

Informação retirada daqui

sábado, 13 de janeiro de 2018

Alandroal - História do Concelho


O Alandroal foi fundado em 1298 por D. Lourenço Afonso, Mestre de Avis, e, em 1486, recebeu foral.

Nas terras deste concelho crescem aloendros, ou alandros, cuja madeira é usada no artesanato local, e daí a origem do topónimo.
Como acontecimento de destaque, merece referência a explosão de um armazém de pólvora, ocorrida a 14 de janeiro de 1659, que causou vários mortos, na generalidade estudantes universitários de Évora, capitaneados pelo jesuíta Pe. Francisco Soares, e que estavam a substituir o exército que lutava pela vitória na Batalha das Linhas de Elvas.

No que se refere ao património histórico e monumental, salienta-se o Castelo de Alandroal, onde se destacam a porta flanqueada por torres e um arco em ferradura, de mármore da região; o Castelo de Terena, formado por recinto amuralhado, com cubelos, torre de menagem e duas portas, uma flanqueada por torres; e a Fortaleza de Juromenha, cujas obras abaluartadas foram construídas durante a Guerra da Restauração e fizeram descer as linhas defensivas até uma relativa proximidade do rio Guadiana, sendo uma linha fronteiriça natural. Das ruínas existentes destacam-se a antiga Câmara e a Casa do Senado.

O Santuário de Nossa Senhora da Assunção da Boa Nova tem um significado patriótico e religioso. Em 1340 os Mouros invadiram a Andaluzia, e a rainha, mulher de Afonso XI de Castela, mandou ali construir a atual igreja, pela ajuda que o rei prestou ao genro Afonso IV, na batalha do Salado. É um templo gótico do século XIV, ameado e com matacães. Está classificado como monumento nacional.

Os numerosos vestígios megalíticos são também dignos de referência.

Informação retirada daqui

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fortaleza de Juromenha


Fortaleza de Juromenha: vista dos baluartes, das ruínas da Torre de Menagem e das ruínas da Igreja da Misericórdia.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1965 -
Legenda Fortaleza de Juromenha
Cota DFT745 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 11 de junho de 2013

Porta do Arrabalde, do Castelo do Alandroal


Vista interior da Porta do Arrabalde, do Castelo do Alandroal. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Porta do Arrabalde, do Castelo do Alandroal
Cota DFT726 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME