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segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Centro Interpretativo do Mundo Rural

O Centro Interpretativo do Mundo Rural é um projeto museológico da Câmara Municipal de Arraiolos que se pretende constituir como memória do mundo rural alentejano entre as últimas décadas do século XIX (lei de desamortização dos baldios) e meados do século XX (introdução da mecanização na agricultura alentejana), Época de injustiças, pobreza e dura labuta para a grande maioria da população. A divisão dos diferentes trabalhos e das épocas do ano em que eram realizados, bem como as festas, romarias e costumes tradicionais foram o mote para relembrar esses tempos e difundi-los pelas gerações mais novas.

https://www.cimr.pt/

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Arraiolos - O Tapete está na Rua

“O Tapete está na Rua” tem como objetivo promover – salvaguardar, divulgar e dar a conhecer – os “saberes e saberes fazer”, que numa região, as gentes souberam ou puderam expressar, é mais valia necessária e indispensável a todo e qualquer processo de desenvolvimento integrado, seja qual o âmbito que circunscreve (local, regional, nacional).

“O Tapete está na Rua” é um evento promovido pelo Município de Arraiolos e integra um conjunto de atividades culturais, nomeadamente espetáculos, exposições, colóquios e debates, com especial destaque para a “Mostra de Tapetes de Arraiolos”.

Esta iniciativa pretende trazer para Arraiolos desenvolvimento socioeconómico e cultural através da mostra “Tapetes de Arraiolos” que se realiza no Centro Histórico da Vila, dando a conhecer o artesanato, a gastronomia e outros produtos locais.

Através de exposições e diversas atividades, este certame pretende salvaguardar, preservar e divulgar a qualidade e diversidade da identidade arraiolense e alentejana, valorizando o artesanato mais genuíno “O Tapete de Arraiolos” que tem transitado de geração em geração.

O Tapete está na Rua chama à Vila de Arraiolos todos os visitantes, para que lhes possa mostrar as potencialidades para o turismo de qualidade.

Os largos e as ruas abrem-se em mostras e exposições que refletem a diversidade cultural dos que o Alentejo viu nascer ou daqueles que encontraram nestas terras fonte de inspiração.

Nesta ótica, o projeto “O tapete está na Rua”, mais do que evento pontual de valorização e promoção das representações culturais locais, pretende afirmar-se como proposta de intervenção cultural abrangente, onde a componente “viabilização de um melhor e maior desenvolvimento socioeconómico” é elemento preocupante.

Os tapetes de Arraiolos, têxteis bordados de qualidade são, de há séculos, imagem de marca a que a vila e o concelho são indissociáveis.

Arte antiga feita de muitos “saberes” e um mesmo “saber fazer” que artesãs exímias souberam construir.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Arraiolos - Monumento à Tapeteira

 


O Monumento à Tapeteira foi inaugurado no dia 23 de Dezembro/2001, com toda a importância histórica que releva do artesanato a que Arraiolos deu o seu próprio nome.

O Monumento é da autoria de Armando Alves.

A mais antiga referência a “hum tapete da tera novo avalliado em dous mill Reis” , tapete feito na vila e referenciado no inventário de Catarina Rodrigues, mulher de João Lourenço, lavrador e morador na herdade de Bolelos, é de 1598 (Dr. Jorge Fonseca – Inventário Municipal).

Na sua investigação, o Dr. Jorge Fonseca encontrou ainda outra referência, em 1608, no inventário de Juliana Dordio, mulher de Belchior Meirinho, moradora em Arraiolos, na Rua da Cruz, onde entre os bens do casal aparece “hum tapete por acabar avalliado em mil Reis” e mais à frente “huns pouquos de novellos de fiado de lam pera tapete de cores avalliados em tressentos Reis”. Podemos admitir fortemente a hipótese de a bordadeira ser a própria Juliana Dordio, que a morte surpreendeu na realização da sua obra. Será, então, Juliana Dordio a mais antiga bordadeira de Arraiolos cujo nome chegou até nós?

São séculos de história, gerações e gerações de bordadeiras que fizeram chegar até aos nossos dias o património inestimável que são os Tapetes de Arraiolos.

Foram as tapeteiras que “pacientemente dominaram os motivos de pássaros, flores, medalhões, palmetas e barras geométricas, desenvolvendo uma arte decorativa por excelência, que se instalou no quotidiano das populações. Os tapetes estão intimamente ligados ao modo de vida e à sociabilidade de Arraiolos proporcionando momentos únicos de familiaridade: é ver os grupos de mulheres sentadas à sombra das casas e dos muros, nos dias longos e luminosos, bordando pacientemente os tapetes que depois se instalam no interior das habitações. As tapeteiras são, ainda hoje, o alicerce de um circuito cultural que liga a casa à rua, Arraiolos e o resto do mundo. Homenageá-las através de um monumento com estas características, corresponde a um ato que só pode reforçar a identidade desta terra e dos seu valores mais expressivos.”(1)

O Monumento integra um mosaico sugerindo um tapete de Arraiolos e um painel cerâmico alusivo ao labor das tapeteiras. Na parte de trás, nos dois planos inclinados podemos ver um baixo relevo sugerindo as colinas de Arraiolos encimados pelo castelo. Na base destes planos aparece-nos um espelho de água com iluminação e um pequeno repuxo.

O autor do Monumento, Armando Alves, nasceu em Estremoz no ano de 1935, fez o Curso de Preparação às Belas Artes na Escola de Artes Decorativas António Arrio em Lisboa.

Armando Alves completou o Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor assistente de 1962 a 1963.

Armando Alves, pintor Alentejano, tal como o Arraiolense Dordio Gomes, fixou-se no Porto onde desenvolve a sua atividade artística, sendo a sua obra exposta frequentemente no país e no Estrangeiro.

(1)Memória descritiva do Monumento da autoria de Armando Alves.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos

O Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos é um espaço museológico permanente e ao serviço da comunidade, que tem como missão promover o estudo e a divulgação do Tapete de Arraiolos, assim como a sua conservação, proteção, valorização e reconhecimento enquanto património histórico, artístico e etnográfico, tanto na sua vertente material como imaterial.

Instituição museológica de tutela municipal, assume-se como um centro de divulgação e estudo das áreas da História, Artes Decorativas e Etnografia que pretende estabelecer e promover relações com os diferentes públicos e comunidades, sendo o Tapete de Arraiolos o ponto de partida e de chegada a uma viagem pela arte e pelo artesanato de feição portuguesa.

O Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos é o resultado de uma reflexão em que se pretendeu associar a história, origens e influências do Tapete de Arraiolos, ao seu processo artesanal de produção, às suas técnicas e materiais, bem como apresentar a sua evolução artística, material e técnica.

https://www.tapetedearraiolos.pt/


quarta-feira, 23 de outubro de 2024

XXIII Feira do Montado

XXIII Feira do Montado, de 28 de novembro a 1 de dezembro, dá a conhecer as suas potencialidades naturais e os produtos do montado.

Este ano, a Feira do Montado assinala a 23ª edição, um acontecimento de importância económica, ambiental, cultural e científica, de âmbito nacional e internacional, que tem contribuído para a dinamização da economia desta região e para a divulgação do concelho de Portel.

A Feira do Montado realiza-se de 28 de novembro a 1 de dezembro e conta com a participação de vários expositores de empresas do setor florestal (principalmente de cortiça), dos setores agroalimentares, da restauração e do comércio em geral, sendo esta uma oportunidade para promover e comercializar os produtos e desenvolver oportunidades de negócio. Foi precisamente da vontade e da necessidade de aproveitar uma das maiores potencialidades do concelho, o montado, que nasceu esta feira, organizada pela Câmara Municipal de Portel.

https://www.cm-portel.pt/eventos/xxiii-feira-do-montado/

sábado, 12 de outubro de 2024

Exposição A Música e as Nossas Gentes


 

Estremoz Caça, Pesca e Atividades na Natureza 2024

Paralelamente à Cozinha dos Ganhões 2024, no pavilhão C do Parque de Feiras e Exposições, de 28 de novembro e 1 de dezembro, irá decorrer a Feira da Caça, Pesca e Atividades na Natureza.

Os expositores interessados em participar no evento, devem inscrever-se pelo número de telefone: 969 979 469.

Esta iniciativa é uma organização da Confraria dos Amigos do Campo, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.

https://www.cm-estremoz.pt/noticias/estremoz-caca-pesca-e-atividades-na-natureza-2024

sábado, 11 de julho de 2020

Área de Serviço para Autocaravanismo avança em Montemor-o-Novo


A candidatura da Área de Serviço para Autocaravanismo de Montemor-o-Novo, efetuada pela Câmara Municipal de Montemor, foi aprovada pela Turismo de Portugal, aguardando-se apenas a assinatura de contrato de financiamento com esta entidade. A despesa foi considerada toda elegível (135.042,68€), incluindo a componente digital, contando com um financiamento de 70%, até ao valor máximo de 94.529,87€.

Após a assinatura do contrato de financiamento com a Turismo de Portugal, o Município irá avançar com o procedimento de contratação pública, para a execução da obra, localizada perto da Piscina Coberta Municipal.

O equipamento permitirá aos autocaravanistas que visitam o concelho, um segmento de procura turística bastante interessante, abastecer as autocaravanas de água potável, carregar as baterias elétricas do veículo e proceder ainda ao despejo dos detritos que se acumulam nas viagens.

A concretização deste projeto, constitui um polo de desenvolvimento ao criar condições objetivas para a atração de turistas e sua permanência.

http://www.cm-montemornovo.pt/pt/site-noticias/Paginas/%C3%81rea-de-Servi%C3%A7o-para-Autocaravanismo-avan%C3%A7a-em-Montemor-o-Novo.aspx

Festival Gastronómico “Vila Viçosa à Mesa” - Semana das Sopas 2020

​Tem início no próximo dia 6 de Julho e decorre até ao dia 12, a Semana das Sopas, integrado no Festival Gastronómico “Vila Viçosa à Mesa”.


O pão é um elemento obrigatório da “dieta alentejana”, ao qual é dado um tratamento de rei, comprovado na grande variedade de sopas, açordas, migas e ensopados.


As sopas de origem pobre e rural, dos tempos em que a alimentação das famílias estava limitada ao que era cultivado, enriqueceram a gastronomia alentejana através dos sabores singelos que se encontrou com a adição do pão (preferencialmente duro) a uma mão cheia de ervas aromáticas, que garantem o sabor típico das sopas alentejanas, saber e arte transmitidos ao longo de várias gerações. Estes fatores tornaram a gastronomia alentejana simples e imaginativa, onde podemos encontrar os ingredientes de cada época.

Os apreciadores poderão degustar num dos restaurantes aderentes uma das receitas de sopa alentejana:

 Restaurante da Columbófila: Sopa de tomate e de beldroegas;
 Café Restaurante Florbela Espanca: Gaspacho simples, com pastelão ou com tapa, sopa de beldroegas, de tomate e de cação;
Restaurante Os Cucos: Gaspacho simples com batata frita ou com carapauzinhos; sopa de beldroegas com ovo e sopa de cação;
 Restaurante Taverna dos Conjurados: Gaspacho de Vila Viçosa, Açorda de bacalhau, sopa de tomate com capelas e sopa de cação;
 Restaurante Ouro Branco: Gaspacho, sopa de tomate com bacalhau, açorda à alentejana, sopa de beldroegas, sopa de cação e sopa de cardim com grão.

O Festival Gastronómico “Vila Viçosa à Mesa” decorre durante o ano na primeira semana de cada mês, dá corpo e alma à oferta gastronómica do nosso concelho e pretende elevar mais alto esta oferta, aliciar e trazer aos estabelecimentos de restauração do concelho os muitos turistas e visitantes que nos procuram, com ofertas gastronómicas temáticas que evidenciam o melhor que há para degustar em Vila Viçosa.

http://www.cm-vilavicosa.pt/pt/site-acontece/noticias/Paginas/Festival-Gastron%C3%B3mico-%E2%80%9CVila-Vi%C3%A7osa-%C3%A0-Mesa%E2%80%9D---Semana-das-Sopas-2020.aspx

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Alentejo “ainda mais apetecível” para férias mas…


O Alentejo é um destino de férias “ainda mais apetecível para todos” este verão, devido aos indicadores regionais da covid-19, mas “é preciso manter a guarda”, alertou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional. Mas, agora, “até pelos indicadores que nós temos em relação” à doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), “o Alentejo é um destino ainda mais apetecível para todos“, reconheceu, numa conferência de imprensa em Évora.

Jorge Seguro Sanches, que assumiu que ele próprio possui casa na região, onde passa as férias e tempos livres, considerou que o território vai enfrentar “um desafio” nestes meses de verão, porque passará “a ter mais pessoas”, havendo apenas uma resposta a dar.

“O facto de termos estes indicadores [da covid-19] é mais um fator para que as pessoas sintam ainda mais vontade” de “vir para o Alentejo” e, perante este cenário, há “só uma atitude” a adotar: “Ser exigentes connosco e com os outros”.
E, assim, “acho que todos temos espaço no Alentejo para estar durante as férias, para vir à praia”, mas é preciso “ser exigentes”, enfatizou, considerando que não é preciso fazer “mais nada de diferente em qualquer outra zona do país”.
Na conferência de imprensa, o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional anunciou ser “elevada” a taxa de recuperação da covid-19 na região, onde, além de uma vítima mortal, existiam “268 casos registados” pela Direção-Geral da Saúde (DGS), até segunda-feira — o boletim epidemiológico de hoje dá conta que o total subiu para 273.

Questionado pelos jornalistas, a propósito da época balnear e da chegada de mais pessoas à região, o coordenador regional admitiu que “a menor densidade populacional” tem sido “um dos fatores” que tem “defendido” o Alentejo, mas “não é o único”.

Apesar da mensagem animadora, Seguro Sanches fez questão de alertar que “nada está conquistado” e “é preciso manter a guarda” e “continuar com todos os cuidados”, entre os habitantes e perante os visitantes.

https://www.voltaaomundo.pt/2020/06/14/alentejo-ainda-mais-apetecvel-para-frias-mas-preciso-manter-a-guarda-governo/portugal/803453/

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Visite o Fluviário de Mora


O Fluviário de Mora é um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade. Foi inaugurado a 21 de Março de 2007 e ao longo da visita ficará a conhecer algumas das espécies dulciaquícolas de Portugal da nascente até à foz, outras que ocorrem na Península Ibérica, e também da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes lagos africanos do vale do Rift. Com a água doce como tema transversal a diversas áreas de conhecimento e culturas, a visita a este aquário é um local de sensibilização para cuidarmos desses ecossistemas que albergam uma enorme diversidade, apesar da água doce disponível em estado líquido à superfície constituir somente 0,01% de toda a água do planeta Terra.