quinta-feira, 9 de outubro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Lenda do tesouro da igreja de São Domingos (Fortios)
[M]e deixeram alguns velhos daqueles montes que se tem por tradição antiga haver naquele lugar (aquém os mouros chamam S. Domingos da Penha) o maior tesouro junto que há no mundo, porque afirmam estarem dous sinos muito grandes enterrados ao pé de ũa figueira alvar, cheios de ouro amoedado […].
Versão de Fortios (Portalegre), recolhida em finais do século XVI ou princípios do século XVII por Diogo Pereira Sotto Maior (1984) – Tratado da Cidade de Portalegre, (introdução, leitura e notas de Leonel Cardoso Martins), Lisboa, INCM / Câmara Municipal de Portalegre: 42.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O último abegão em Serpa
É uma maravilha ver a precisão de movimentos com que molda o azinho, apesar dos seus 88 anos, não utiliza novas tecnologias que poderiam facilitar o seu trabalho, tudo aqui é artesanal, como se o tempo
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O poço sem fundo do castelo de Marvão
Existiu um poço na praça principal do castelo de Marvão, junto à torre de menagem. Tinha uma escada circular. As pessoas ao descerem as escadas, por serem tão íngremes, sentiam tonturas e caíam no fundo que estava cheio de água.
Nessa água habitavam monstros que, naturalmente, comiam as pessoas. Dizem os habitantes que em certas noites se ouviam os gritos das almas dos que lá morreram.
Atribuem aos cristãos a construção da cisterna que tem uma ligação ao chamado “poço sem fundo”. […]
O túnel que liga o poço à cisterna, mais ou menos a meio, tem uma sala escavada na rocha, que contém bancos também escavados. Por cima dos bancos, há uma espécie de nichos. As pessoas chamavam-lhe a sala de conferência dos deuses. Os deuses reunir-se-iam aí nas alturas do combate para decidirem a sorte dos atacantes e dos atacados.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Lenda do Porto da Espada (Marvão)
[D]iz a lenda que, em tempos idos, se travou [no Porto da Espada] batalha entre Mouros e Cristãos. Tendo os últimos chegado ao sítio do Porto, disseram:
- “Aqui se puxa da espada”.
Há ainda outra versão:
- “Desde o Porto da arrancada, até ao desembainhar da espada”.
Se tu visses o que eu vi,
Fugias como eu fugi.
Desde o Porto da arrancada
Até ao puxar da espada
Cem homens mortos eu vi.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
A Lenda do Mártir Santo (Fortios)
Diz a lenda que, no ano 700, a capela do Mártir Santo era o sítio onde as pessoas rezavam ao seu santo.
Nessa altura, os reis queriam destruir todas as igrejas.
Um dia, um rei mouro mandou destruir a capela.
As pessoas juntaram-se, na capela, onde rezavam para que nada acontecesse e pedindo um milagre ao seu Santo.
Quando os cavaleiros, que vinham destruir, iam a subir a rua (muito inclinada) aconteceu um milagre: os cavalos não a conseguiram subir, escorregaram e ajoelharam-se, não conseguindo chegar até ao largo.
Assim, a capela passou a chamar-se "Capela do Mártir Santo" e o largo onde se situa também tem o mesmo nome.
Diz-se que, em tempos remotos, os inimigos atacaram este povo, e com cavalos, tentaram subir as rochas.
Um homem gritou:
- “Valha-me o Mártir Santo!”…
Os cavalos imediatamente dobraram as patas e não conseguiram subir mais.
Em louvor deste milagre, fizeram a Igreja de S. Sebastião, que ficou sendo o Padroeiro da Freguesia.
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