Desbastar, mondar, sachar, os campos semeados nos meses anterior, limpá-los das ervas, e regar pela manhã era este o trabalho das mondadeiras. No campo a alegria era companheira da dor e os cantares libertavam o espírito e aliviavam o trabalho.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Está uma noite tão serena
Os corações também choram
Eu ainda não sabia
Esta noite, esta noite acordei eu
Ao pranto que o meu fazia
Está uma noite tão serena
Vêem-se estrelas brilhar
Vai amor, vai amor
Vai amor, vai amor
Vai amor, não tenhas pena
De deitar a barca ao mar
De deitar a barca ao mar
Não tenhas pena
Vêem-se as estrelas brilhar
Está uma noite tão serena
O meu amor de brioso
Não assenta o pé no chão
Assenta, assenta amorzinho
Não dês passadas em vão
Está uma noite tão serena
Vêem-se estrelas brilhar
Vai amor, vai amor
Etc.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Capela do Senhor Jesus dos Passos - Estremoz
Altar-mor da Capela do Senhor Jesus dos Passos, no Convento das Maltesas, em Estremoz. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Norte, Volume II).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Capela do Senhor Jesus dos Passos - Estremoz
Cota DFT4447 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Castelo de Beja
O meu coração
Anda adivinhando
Que há-de morrer cedo
Que há-de morrer cedo
Mas não sabe quando
Castelo de Beja
Subindo lá vai
Tu metes inveja
Castelo de Beja
Às águias reais
Às águias reais
Tu metes inveja
Subindo lá vai
Subindo lá vai
Castelo de Beja
Se eu tivesse amores
Que me têm dado
Enchia uma casa
Enchia uma casa
Até ao telhado
Castelo de Beja
Subindo lá vai
Etc.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Igreja de S. João Evangelista, em Vila Viçosa
Igreja jesuíta de São João Evangelista, em Vila Viçosa.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1978
Legenda Igreja de S. João Evangelista, em Vila Viçosa
Cota DFT4607 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
sábado, 3 de dezembro de 2011
Manageiro
Em todos os trabalhos havia o “Manageiro”_ este era normalmente um pouco rude tinha de manter a vigilância e a ordem sobre os seus homens de modo a que não se “aldrabasse” os trabalhos ou se “armasse” em forte trabalhando a um ritmo mais acelerado provocando os “despiques” é que daqui resultava normalmente espigas derramadas pelo chão e zangas que acabavam muitas vezes em "porrada".
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Eu hei-de-me ir assentar (No círculo que leva a lua)
Ó luar da meia-noite
Não digas à minha amada
Que eu passei à rua dela
Às quatro da madrugada
Eu hei-de-me ir assentar
No “circo” que leva a lua
Para ver as voltas todas, tirana
Que o meu amor dá na rua
Que o meu amor dá na rua
Que o meu amor há-de dar
No “circo” que leva a lua, tirana
Eu hei-de-me ir assentar
Veja lá não se adiante
Em falar demasiado
Eu hei-de-me ir assentar
No “circo” que leva a lua
Etc.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Igreja do Cv. Nª Sª Luz de Montes Claros
Igreja do Convento de Nossa Senhora da Luz de Montes Claros, em São Tiago de Rio Moinhos (Borba). Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II)
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Igreja do Cv. Nª Sª Luz de Montes Claros
Cota DFT4639 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 27 de novembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Camponês Alentejano
O pobre trabalhador
Todo o mal consigo tem
Trabalha e não tem valor
No mundo não é ninguém
Camponês alentejano
Camponês agricultor
Tu trabalhas todo o ano
Dás produto ao lavrador
Dás produto ao lavrador
Tua vida é um engano
Nem por isso tens valor
Camponês alentejano
Quem canta seu mal espanta
Quem chora seu mal aumenta
Eu canto para disfarçar
Uma paixão que me apoquenta
Camponês alentejano
Camponês agricultor
Etc.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Igreja do Mosteiro de St. Agostinho, V. Viçosa
Igreja do Mosteiro de Santo Agostinho, em Vila Viçosa: capela de São Nicolau de Tolentino (património dos Mascarenhas da Gama), revestida de azulejos. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II, est. 507)
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Igreja do Mosteiro de St. Agostinho, V. Viçosa
Cota DFT4611 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Águadeira
Devido ao calor, ao pó e ao cansaço, era preciso dar água aos companheiros, estamos a falar da Àguadeira.
Levava o cântaro e o "cocho" e percorria por vezes quilometros até encontrar uma fonte.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Estava de abalada (Lá pr'ó meu montinho)
Algum dia eu era
Agora já não
Da tua roseira
O melhor botão
‘Stava d’abalada
Lá pr’ó meu montinho
Saiu m’uma rosa
Dançando ao caminho
Como ela é linda
Como é formosa
Dançando ao caminho
Saiu m’uma rosa
Anda cá se queres
Anda cá se querias
Pelo mundo inteiro
Não faltam Marias
‘Stava d’abalada
Lá pr’ó meu montinho
Etc.
sábado, 19 de novembro de 2011
Vista parcial de Evoramonte
Vista parcial de Evoramonte, com o castelo ao fundo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 dep. -
Legenda Vista parcial de Evoramonte
Cota DFT706 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - Baleisão, Baleisão
Se Baleisão fosse meu
Como eu tinha na vontade
Fazia de Beja aldeia
De Baleisão, cidade
Ó Baleisão, Baleisão,
Ó terra baleisoeira,
Eu hei-de ir pra lá morar,
Queira o teu pai ou não queira!
Queira o teu pai ou não queira,
Queira a tua mãe ou não,
Ó terra baleisoeira,
Ó Baleisão, Baleisão!
Em terra de Baleisão,
Morreu uma camponesa.
Só por querer ganhar o pão,
Para os filhos, que tristeza!
Ó Baleisão, Baleisão,
Ó terra baleisoeira,
Etc.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Armaria, paço Ducal de Vila Viçosa
Armaria do Paço Ducal de Vila Viçosa (Paço dos Duques de Bragança). A Armaria ocupa as salas térreas do Paço primitivo de Dom Jaime. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II, est. 14)
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1978 ant.
Legenda Armaria, paço Ducal de Vila Viçosa
Cota DFT905 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 13 de novembro de 2011
Vaqueiros
Pessoa que tem a seu cargo uma manada de bois e vacas...é também da sua responsabilidade a ordenha das vacas e muita das vezes os partos.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - É tão grande o Alentejo
Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão
Tudo são cravos e rosas
Tudo são cravos e rosas
Dispostos por minhas mãos
É tão grande o Alentejo
Tanta terra abandonada
A terra é que dá o pão
Para bem desta nação
Devia ser cultivada
Tem sido sempre esquecido
Da margem ao sul do Tejo
Há gente desempregada
Tanta terra abandonada
É tão grande o Alentejo
Nesses campos solitários
Onde a desgraça me tem
Brado ninguém me responde
Olho, não vejo ninguém
É tão grande o Alentejo
Tanta terra abandonada
Etc.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Claustro do Cv. das Maltesas, em Estremoz
Vista parcial do claustro do Convento das Maltesas, em Estremoz
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Claustro do Cv. das Maltesas, em Estremoz
Cota DFT453 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Cancioneiro Alentejano - A Aurora vive na serra
Das cento e sessenta e oito
Das cento e sessenta e oito
Horas que a, horas que a semana tem
Vem passar uma comigo
Vem passar uma comigo
Oh meu aaa, oh meu aaadorado bem
Aurora vive na serra
Aurora vive na serra
Não sei como, não sei como, não tem medo
Faz a cama e dorme só
Faz a cama e dorme só
Debaixo, debaixo do arvoredo
Andas morta por saber
Andas morta por saber
Onde eu faço, onde eu faço a minha cama
À embeirada do rio
À embeirada do rio
À sombra, à sombra da espadana
Aurora vive na serra
Aurora vive na serra
Etc.
sábado, 5 de novembro de 2011
Ermida de São Bento, em Vila Viçosa
Ermida de São Bento (concelho de Vila Viçosa). A nave está revestida de frescos (c. 1711) e a capela-mor, reformada em 1778, apresenta um retábulo de mármore. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II, est. 537).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Ermida de São Bento, em Vila Viçosa
Cota DFT4609 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
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