sábado, 7 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Juromenha
Nossa Senhora do Loreto de Juromenha foi uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 32,08 km² de área e 107 habitantes (2011). Densidade: 3,3 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Nossa Senhora da Conceição (Alandroal), para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha.
Em 1984 deu origem à freguesia de São Brás dos Matos
Localizada na extremidade nordeste do concelho, a freguesia de Juromenha tem por vizinhos as localidades de São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) a sul e oeste, os municípios de Vila Viçosa a noroeste, Elvas a norte e o Território de Olivença a sueste.
Juromenha foi sede de concelho, extinto em 1836, sendo que dele faziam parte as freguesias de Juromenha, São Brás dos Matos e Vila Real, (esta última, desde 1801, de facto mas não de jure).. (situada para lá do Guadiana, é administrada por Espanha, integrando o município de Olivença).
O concelho de Juromenha tinha, em 1801, 823 habitantes.
São antigas as origens de Juromenha, que ocupou a honrosa função de sentinela do rio Guadiana, que corre a seus pés.
Foi conquistada aos mouros (então com o nome de Julumaniya, que por uma leitura imprópria do árabe foi transcrita por alguns historiadores como Chelmena) por D. Afonso Henriques, em 1167. Entrou depois nos domínios da Ordem de Avis, a quem foi doada pelo rei D. Sancho I. Nela decorreram alguns episódios importantes durante as guerras da Restauração (século XVII) e Peninsular (século XIX). Fez parte da diocese de Elvas até 1882, data em que a mesma foi extinta.
Após a sua anexação no concelho do Alandroal, Juromenha iniciou um processo de declínio, acentuado na década de 1920, quando a população abandonou totalmente o espaço intramuros, desenvolvendo-se o arrabalde em torno da ermida de Santo António, que é hoje o núcleo fundamental da vila.
A Fortaleza de Juromenha localiza-se na freguesia de Juromenha, concelho de Alandroal, distrito de Évora, em Portugal. Entre a Guerra da Restauração e a Guerra Peninsular, sobre o rio Guadiana cuja travessia fechava, foi considerada uma das chaves da fronteira do Alentejo.
Dominando este ponto de travessia do rio Guadiana, a ocupação de seu sítio remonta a galo-celtas e a Romanos. Ocupada mais tarde quando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, à época da Reconquista cristã da península manteve-se por dois séculos como posto-avançado de defesa da importante cidade de Badajoz, desde o século X em mãos do Califado de Córdoba.
A povoação e o seu castelo foram conquistados desde 1167 pelas tropas do rei D. Afonso Henriques (1112-1185), auxiliado pelas forças do lendário Geraldo Sem Pavor. Como recompensa, o soberano nomeou este último como alcaide do castelo. Povoação e castelo retornariam às mãos dos muçulmanos, sob o comando do califa Iacube Almançor, em 1191, para serem definitivamente conquistadas por forças portuguesas, sob o comando de D. Paio Peres Correia, em 1242.
Objeto de preocupação do rei D. Dinis (1279-1325), este lhe incrementou o povoamento, concedendo-lhe Carta de Foral em 1312 e lhe promoveu importantes reforços nas defesas. Passou, assim, a contar com muralhas de taipa revestidas em cantaria de granito e ardósia, às quais se adossavam 16 torres quadrangulares, dominadas por uma imponente Torre de Menagem que se alçava a 44 m de altura.
As bodas do rei D. Afonso IV (1325-57) com D. Beatriz de Castela (1309) e de Afonso XI de Castela com D. Maria de Portugal foram celebrados neste castelo.
O seu foral seria confirmado no reinado de D. João II (1481-1495), a 28 de Agosto de 1492, e a povoação e seu castelo encontram-se figurados (lado norte) por Duarte de Armas no seu Livro das Fortalezas (c. 1509).
Foi reforçado e ampliado à época da Guerra da Restauração da independência de Portugal, quando foi erguida a Fortaleza de Juromenha, com cuja história passa a se confundir. No contexto da Restauração da independência portuguesa, a partir de 1640, ante a iminência de uma invasão espanhola, impôs-se a completa reestruturação das fortificações fronteiriças de Portugal, adaptando-se as estruturas ainda medievais às exigências da artilharia da época. Diante da precariedade da defesa constituída pelo Castelo de Juromenha, que remontava à Idade Média, foram apresentados, em 1644, três diferentes planos para modernização desta defesa ao Conselho de Guerra do rei D. João IV (1640-1656):
-o de autoria do engenheiro-militar e arquitecto italiano Pascoeli, descartado por oferecer uma proteção insuficiente;
-o do jesuíta neerlandês Cosmander, que veio a ser eleito na ocasião, mesmo em face dos elevados custos e dificuldades técnicas;
-o do francês Nicolau de Langres, que, em face da paralisação do projecto do seu antecessor, veio a ter este aprovado em 1646, assumindo as obras.
Com os trabalhos ainda em andamento, um incêndio fez saltar o paiol da pólvora (Janeiro de 1659), o que causou a destruição de parte expressiva das estruturas já edificadas e do antigo Paço Municipal. Uma centena de homens da guarnição (estudantes da Universidade deÉvora) e três mestres que os capitaneavam, perderam a vida na ocasião.
Passando-se para o serviço da Espanha, Langres comandou, em pessoa, a artilharia inimiga quando do ataque de 1662, capturando esta fortificação que ele mesmo construíra. Esta praça permaneceu ocupada por tropas espanholas até ao Tratado de Lisboa (13 de Fevereiro de 1668), quando retornou à posse da Coroa portuguesa.
A fortaleza sofreu severos danos com terramoto de 1755, tendo-lhe sido efetuadas obras de reparo e de ampliação, quando foi adossado um novo baluarte à muralha pelo lado do rio Guadiana, para defesa do ancoradouro.
No início do século XIX, no alvorecer da Guerra Peninsular, foi entregue, sem resistência pelo seu Governador, às tropas espanholas quando da chamada Guerra das Laranjas, para ser recuperada apenas em 1808.
Com a perda de sua função defensiva diante da evolução dos meios bélicos, entrou em decadência, até ao seu abandono em 1920.
A partir de 1950 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) iniciou-lhe extensas obras de consolidação e reparo, que se estenderam, com intervalos, até 1996.
Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público através do Decreto nº 41.191, de 18 de Julho de 1957.
Em precário estado de conservação, encontram-se concluídos os trabalhos de prospecção arqueológica, encontrando-se pendente de aprovação um projeto de requalificação de suas dependências como instalação hoteleira, inscrito num programa mais vasto de turismo para a região, desde 2005.
Actualmente podem ser observados trechos de muralhas e de edificações representativos dos seus diversos períodos construtivos, onde às estruturas medievais se misturam os elementos arquitectónicos típicos das fortalezas abaluartadas.
Fortificação do tipo misto, apresenta planta poligonal, composta por duas cinturas de muralhas, uma interna, onde se inscreve a antiga Torre de Menagem, e outra, externa, do tipo abaluartado no sistema de Vauban, onde se observa a presença dos diversos elementos deste tipo de fortificação: cortinas, revelins, fossos-secos, canhoneiras e outros.
Ao abrigo dos muros foram edificadas a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia, bem como reedificado o antigo Paço do Concelho e cadeia. Uma cisterna de planta rectangular, abastecia a guarnição e os habitantes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juromenha
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Castelo de Terena
O Castelo de Terena, no Alentejo, localiza-se em na povoação e freguesia de mesmo nome, Concelho de Alandroal, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante no alto de um monte, integrou a linha de defesa do rio Guadiana, juntamente com os castelos de Juromenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão.
Embora a primitiva ocupação humana da região remonte à pré-história, não há informações acerca do primitivo povoamento ou fortificação da atual Terena.
As informações documentais mais antigas sobre a povoação datam do reinado de D. Afonso III (1248-1279), quando o cavaleiro-régio Gil Martins e sua esposa, D. Maria João, lhe passaram foral, em 1262. Embora se desconheça uma data precisa para o início das obras de construção do castelo, acredita-se que terá tido lugar neste período, uma vez que a fronteira do Alto Guadiana se revestia de importância estratégica para a Coroa portuguesa, e dado o interesse manifestado pelo rei D. Dinis (1279-1325) na consolidação desta linde, assegurada ainda pelos castelos de Elvas, Juromenha e Alandroal.
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1387) o castelo e a sua barbacã encontram-se referidos (1380), o que denota que os trabalhos de fortificação encontravam-se em progresso.
Após a crise de 1383-1385, D. João I (1385-1433) fez a doação dos domínios da vila à Ordem de Avis, o que alguns autores compreendem como um indicativo de obras de recuperação e modernização da sua defesa.
D. João II (1481-1495) nomeou como Alcaide-mor da vila a Nuno Martins da Silveira (1482), nome associado a obras de reconstrução no castelo. Essa ampla campanha de obras prosseguiu nas primeiras décadas do século XVI, sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) vindo a ser completadas as obras na Torre de Menagem e no paço de alcaides. Nesta fase, o castelo encontra-se figurado por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). O risco da torre de menagem é atribuído aos arquitectos do reino, Diogo e Francisco de Arruda.
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, a posição defensiva do castelo foi preterida em detrimento da fortificação da Praça-forte de Elvas, que concentrou os esforços dos arquitetos militares. Embora por essa razão não tenha conhecido obras de modernização no período, mas tão somente de reforço, como o demonstra a Porta das Sortidas, voltada para a Espanha, a sua defesa veio a sofrer estragos sob ataque de tropas sob o comando do duque de São Germano.
No século XVIII, sofreu novos danos causados pelo terramoto de 1755.
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de Junho de 1946.
A intervenção do poder público no monumento, entretanto, só se fez sentir a partir de 1937, por intermédio da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em campanha que incluiu a reconstrução de um pano de muralha e a reinvenção de ameias. Mais recentemente, tendo passando para a afetação do IPPAR, na década de 1980 foram promovidos trabalhos na Torre de Menagem, entre os quais se destacam a reconstrução de abóbadas. Alguns críticos notam que foram adulterados elementos arquitetônicos originais nestas campanhas, vindo assim a descaracterizar o monumento.
A partir do ano 2000 as dependências do castelo tem sido utilizadas como cenário para o encontro anual da Inter-Medieval, uma associação internacional de sociedades de recriação histórica medieval fundada naquele ano por iniciativa Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal. Um dos pontos altos desses encontros é a recriação de um torneio medieval.
De modestas dimensões, o castelo apresenta planta no formato pentagonal irregular, com quatro torres de planta circular dispostas assimetricamente, apenas uma protegendo um ângulo da muralha.
Embora figurada por Duarte de Armas, não se conhece bem a primitiva entrada do castelo. O seu desenho revela um acesso direto, protegido em ambos os lados por cubelos associados à torre de menagem, a meio de um dos panos da cerca.
A torre de menagem apresenta planta quadrangular, dividida internamente em dois pavimentos. Cunhada em cantaria, é dotada de seteiras cruciformes, porta de capitelação encorada e balcões manuelinos, sobrepujada pelo sino de correr.
A defesa do portão atual, manuelino, em cotovelo, encimado por dois grandes arcos de volta perfeita, com impostas marcadas e decoradas com bolas e entrelaçados, é complementada por uma pequena barbacã, cujo terraço ameado é alcançado por um adarve. A remodelação do conjunto do portão e da torre de menagem, cujo interior foi apalaçado na ocasião, é atribuída aos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, por volta de 1514.
Em lado oposto ao portão principal rasga-se na muralha a Porta do Campo, também denominada como Porta do Sol. Entaipada durante as obras promovidas no final do século XVII, apresenta ainda a primitiva estrutura dionisina, em arco apontado ao estilo gótico, ladeada por dois torreões de planta circular.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Terena
Alandroal - População
Número de habitantes | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
5 845 | 6 751 | 6 604 | 7 493 | 8 542 | 9 046 | 10 444 | 12 421 | 12 502 | 12 089 | 9 480 | 8 124 | 7 347 | 6 585 | 5 843 |
Número de habitantes por Grupo Etário | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 2 528 | 3 122 | 3 066 | 3 629 | 4 100 | 3 692 | 3 047 | 2 125 | 1 610 | 1 151 | 814 | 665 |
15-24 Anos | 1 339 | 1 434 | 1 732 | 2 021 | 2 016 | 2 394 | 2 104 | 1 350 | 1 182 | 985 | 800 | 549 |
25-64 Anos | 3 037 | 3 401 | 3 622 | 4 359 | 4 973 | 5 559 | 6 087 | 4 810 | 3 997 | 3 616 | 3 131 | 2 852 |
= ou > 65 Anos | 329 | 400 | 441 | 495 | 648 | 771 | 851 | 1 015 | 1 335 | 1 595 | 1 840 | 1 777 |
> Id. desconh | 7 | 34 | 27 | 13 | 19 |
Alandroal
É sede de um município com 542,68 km² de área e 5 843 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a nordeste pelo município de Elvas, a leste por Olivença e Espanha, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo.
Ao Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha, as outras duas vilas deste município.
A povoação de Vila Real, situada actualmente no município de Olivença (Portugal), era uma povoação do antigo concelho de Juromenha.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal
Alandroal
O Alandroal é uma vila raiana portuguesa pertencente ao distrito de Évora, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 1 873 habitantes (2011). Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486 por uma Carta de Foral atribuída pelo rei D. João II de Portugal.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
segunda-feira, 8 de julho de 2019
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Guadiana em Festa
Brinches volta a receber o Guadiana em Festa, nos próximos dias 6 e 7 de julho, um certame organizado pela Junta de Freguesia de Brinches, com o apoio da Câmara Municipal de Serpa. O evento volta a decorrer junto aos Moinhos Velhos, em Brinches. Música, animação aquática e gastronomia vão marcar o Guadiana em Festa.
sábado, 29 de junho de 2019
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Sines - Noite da Liberdade
Concerto de Miguel Araújo + Fogo de artifício + DJ Set de Carolina Torres
Castelo | 22h30 | Entrada livre | Org. Câmara Municipal de Sines
Miguel Araújo é um músico, cantor, compositor e letrista português. Nasceu em 1978 em Águas Santas, na Maia. É autor (música e letra) de alguns dos maiores sucessos portugueses do início do séc. XXI, tais como Anda Comigo Ver os Aviões, Os Maridos das Outras, Pica do Sete, entre outros. Além do seu reportório a solo e da banda Os Azeitonas, tem escrito para alguns dos mais destacados intérpretes portugueses. Neste concerto estará em palco acompanhado por 10 músicos.
Visite o Fluviário de Mora
O Fluviário de Mora é um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, privilegiando o conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade. Foi inaugurado a 21 de Março de 2007 e ao longo da visita ficará a conhecer algumas das espécies dulciaquícolas de Portugal da nascente até à foz, outras que ocorrem na Península Ibérica, e também da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes lagos africanos do vale do Rift. Com a água doce como tema transversal a diversas áreas de conhecimento e culturas, a visita a este aquário é um local de sensibilização para cuidarmos desses ecossistemas que albergam uma enorme diversidade, apesar da água doce disponível em estado líquido à superfície constituir somente 0,01% de toda a água do planeta Terra.
domingo, 7 de abril de 2019
Grândola apresenta a Exposição "Alves Redol - Horizonte Revelado"
A exposição sobre a vida e obra de António Alves Redol (1911 - 1969) estará patente entre os dias 5 de Abril e 4 de Maio no Cineteatro Grandolense. Organizada pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo e Câmara Municipal de Grândola, a inauguração na próxima sexta-feira, às 18h30, conta com a participação de António Mota Redol.
Alves Redol, escritor, cronista, contista, novelista, crítico de teatro, guionista para cinema, investigador e conferencista, é uma figura maior da cultura portuguesa pela dimensão, qualidade e versatilidade da sua obra. Com a publicação em 1939 do romance de estreia "Gaibéus", Redol constituiu a referência inicial do movimento literário neorrealista em Portugal, que reuniu uma geração de escritores em torno do advento de uma consciência social e intervenção cultural e política sobre as condições de vida dos camponeses e a necessidade de transformação da sociedade pela afirmação da dignidade do ser humano.
A Exposição dá a conhecer uma visão alargada sobre aspetos centrais da sua vida pessoal e sobre o seu percurso literário, com destaque para um conjunto significativo de documentos essenciais para se entender os valores e as ideias que marcaram grande parte do século XX em Portugal.
A Exposição "Alves Redol - Horizonte Revelado" integra o programa das Comemorações dos 45 anos da Revolução de Abril na Vila Morena que vai decorrer ao longo de todo o mês com um programa preparado pelo Município de Grândola em parceria com as Juntas de Freguesia e o movimento Associativo.
UHF e STEREOSSAURO na noite de 24 de Abril em Grândola
Abril em Grândola, Vila Morena
Dá mais força à Liberdade
UHF e STEREOSSAURO na noite de 24 de Abril em Grândola
No ano em que se comemoram os 45 anos da revolução dos cravos e reafirmando a ligação da Grândola Vila Morena aos valores essenciais da liberdade, democracia e fraternidade o espectáculo dos UHF “40 anos numa noite” e Stereossauro são as apostas do Município de Grândola para a noite de 24 de abril.
“40 Anos numa noite” é o espectáculo que celebra quatro décadas de UHF, a banda rock de Almada liderada por António Manuel Ribeiro. Sobem ao palco às 22h30 para revisitar os maiores sucessos como “Cavalos de Corrida” ou “Rua do Carmo” temas intemporais que cruzam gerações. Na Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso, os UHF vão também tocar temas de “A Herança do Andarilho” o disco de 2018 inspirado na obra de José Afonso, o músico e poeta que ligou, para sempre, o nome de Grândola aos ideais de liberdade.
A seguir à meia-noite o palco ganha uma nova dimensão e recebe Stereossauro, o apaixonado pela reinvenção da música portuguesa que tem procurado encontrar novas coordenadas para apresentar a música de Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Amália Rodrigues ou Carlos Paredes.
Grândola vai ter o privilégio de assistir à apresentação do novo álbum de Stereossauro “Bairro da Ponte” um disco que se move no território do Hip-Hop, do fado e da música electrónica, e que teve como ponto de partida a manipulação dos masters originais de Amália Rodrigues, a maior fadista de sempre e Carlos Paredes, o mestre da guitarra portuguesa.
“Flor de Maracujá” e “Nunca Pares” são temas para ouvir em Grândola, resultado de um trabalho inspirador e inovador que conta com uma extensa lista de convidados especiais como Camané, Ana Moura, Carlos do Carmo, Capicua, DJ Ride ou Gisela João.
Stereossauro tem vindo a firmar um espaço único na música portuguesa e a alcançar conquistas ao lado do DJ Ride na dupla Beatbombers – juntos sagraram-se bicampeões mundiais de scratch pela IDA, em 2011 e 2016 e, em 2018, actuaram na grande final da Eurovisão que decorreu em Lisboa e foi transmitida para todo o mundo.
A Festa da Liberdade realiza-se no Parque de Feiras e Exposições a partir das 20h15 com animação de rua com a Fanfarra da Música Velha, a tradicional Corrida da Liberdade, a arruada da banda da SMFOG e o espectáculo de fogo de artificio piromosical às 00h20.
As Comemorações da Revolução de Abril na Vila Morena vão decorrer ao longo de todo o mês. O programa preparado pelo Município de Grândola e parceria com as Juntas de Freguesia e o movimento Associativo será divulgado em breve.
sábado, 16 de março de 2019
sábado, 9 de março de 2019
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