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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Praça D. Nuno Álvares Pereira, Monsaraz


Vista do Pelourinho e da Câmara Municipal, na Praça Dom Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal, de Túlio Espanca (Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora - Zona Sul, vol.II, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1978, est. 392).

Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Praça D. Nuno Álvares Pereira, Monsaraz
Cota DFT4704 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Personalidades Alentejanas - FONSECA, Maria Teresa Couto Pinto Rios de


Doutorada em História das Ideias Políticas (2000) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Professora na Escola Secundária de Montemor-o-Novo, Investigadora do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS). A sua área de investigação centra-se na História Moderna e Contemporânea.



In FONSECA, Teresa - Associação dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo (1930-2005). Lisboa: Edições Colibri; Associação dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, 2005.

sábado, 25 de maio de 2013

Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda à Alentejana


1 bom molho de coentros (ou um molho pequeno de poejos ou uma mistura das duas ervas)
2 a 4 dentes de alho
1 colher de sopa bem cheia de sal grosso
4 colheres de sopa de azeite
1,5 litro de água a ferver
400 g de pão caseiro (duro)
4 ovos

Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, a que se retirou o grelo, e o sal grosso. Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela de meia cozinha, que neste caso fará ofícios de terrina.
Rega-se com o azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram).
Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa. A esta sopa dá-se o nome de «sopa azeiteira» ou «sopa mestra».
Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto.
Depois, tapa-se ou não a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto.
A açorda é, fora do Alentejo, o prato mais conhecido da culinária alentejana. Vai à mesa do pobre e do rico e raro é o dia em que não constitui o almoço do trabalhador rural. Tem muitas variantes, mais influenciadas pela mudança de estações do que, como é regra em cozinhas tradicionais, de terra para terra.
É sempre um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos, ou os dois, alhos pisados com sal grosso e condimentado com azeite. Dão-lhe consistência fatias ou bocados de pão de trigo, de preferência caseiro e duro.
Acompanha-se geralmente com ovos escalfados, que também podem ser cozidos, e azeitonas. Muitas vezes, na água utilizada já se cozeu uma posta de pescada ou de bacalhau. Também pode ser acompanhada com sardinhas assadas ou fritas e, no Outono, é muitas vezes enriquecida com tiras finas de pimento verde, que se escaldam com a água ao mesmo tempo que as ervas, e acompanhada com figos maduros ou um cacho de uvas brancas de mesa.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Vista geral de Montemor-o-Novo


Vista geral de Montemor-o-Novo, tirada do lado Norte. Em primeiro plano vê-se o arrabalde e na cerca medieval são visiveis as Portas da Vila, do Anjo e de Santiago, e ainda o Paço Del-Rei (ou Paço dos Alcaides). Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Norte, Volume II).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Vista geral de Montemor-o-Novo
Cota DFT4479 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Personalidades Alentejanas - FIALHO, Pe. Manuel


(n. Évora em 1646; m. 1718)

Entrou na Companhia de Jesus, em Évora, a 5 Julho 1659 e fez em Lisboa a maior parte do noviciado. Voltando para Évora, completou na Universidade os estudos clássicos, cursou Filosofia e Teologia, ensinou Latim (1668-1671) e foi pregador.

Em 1680, inaugurou na mesma Universidade um curso de Artes, que não passou do 1.º ano. Revelou-se um talento essencialmente prático, porque, confiando-se-lhe a administração da quinta da Alagoa, que era quase toda um paul improdutivo, em breves anos transformou-a numa das propriedades mais rendosas que os Jesuítas tiveram no Algarve. Promoveu também a indústria da seda e a cultura das amoreiras, sobre as quais escreveu um pequeno tratado.

Ocupou-se em redigir a história da cidade de Évora, desde 1690. Inicialmente, propôs-se organizar apenas o catálogo dos seus bispos; depois decidiu «dar juntamente as notícias de tudo o que achasse pertecente a Évora», pelo que a obra foi crescendo até encher quatro grossos volumes. Intitulou-os Évora ilustrada e obteve as licenças de impressão, mas não o conseguiu, por mais diligências que fizesse, inclusive junto do Cabido eborense. Mais tarde foi editada uma versão do Padre Francisco da Fonseca com o nome de Évora gloriosa: epílogo dos quatro tomos da «Évora ilustrada» que compôs o R. P. Manuel Fialho, etc. (Roma, 1728).




In Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo, cop. 1969. Vol 8.º, pp. 726-727.

In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. XI, p. 250.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda de Bacalhau Alentejana


4 dl azeite
Vinagre e sal q.b.
4 lombos de bacalhau
400 gr de pão alentejano
4 ovos
2 litros de água
6 dentes de alho
1 molho de coentros


Num recipiente alto, coloque os coentros previamente lavados e escolhidos, os dentes de alho, o sal e o azeite. Com a varinha mágica triture muito bem todos os ingredientes até ficarem em papa.Ponha água ao lume a ferver com um fiozinho de azeite, e coza o bacalhau durante mais ou menos 5 minutos.Ponha ao lume uma caçarola com água e um
pouco de vinagre. Quando a água estiver a ferver escalfe os ovos que irá utilizar na açorda. Logo que os ovos estejam no ponto, retire-os e coloque-os num recipiente com água fria, afim de parar a cozedura.Coloque a papa dos coentros dentro de uma terrina, verta a água onde cozeu o bacalhau que deverá estar a ferver (se não quiser poderá juntar apenas água fervida, ou a água onde escalfou os ovos).Rectifique de sal, introduza o pão alentejano cortado muito fininho, os ovos e o bacalhau.

sábado, 11 de maio de 2013

Altar-mor da Igreja da Misericórdia de Evoramonte


Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1975
Legenda Altar-mor da Igreja da Misericórdia de Evoramonte
Cota DFT4587 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

terça-feira, 7 de maio de 2013

Personalidades Alentejanas - FIALHO DE ALMEIDA, José Valentim


(n. Vila de Frades em 1857; m. Cuba a 4 Março 1911)

Escritor, panfletista e um dos mais destacados contistas alentejanos do fim do século XIX. Seu pai mestre-escola da localidade, dirigiu os rudimentos da sua educação e ensinou-lhe as primeiras letras. Em 1866 foi para Lisboa, para o Colégio Europeu, fazer os estudos elementares, que seguiu regularmente até 1872. Nesse ano viu-se forçado, por circunstâncias da sua vida económica, a deixar o colégio e a empregar-se como praticante de farmácia, numa botica do Largo do Mitelo. Contudo, conseguiu completar os estudos secundários e formou-se em Medicina (Lisboa), não tendo praticamente exercido, optando pelo jornalismo profissional.

Antimonárquico, veio a reconciliar-se com o regime tradicional, depois de um encontro com o ministro de D. Carlos. O regicídio e os caminhos trilhados pelos republicanos, bem como o seu comportamento perante os vencidos, mereceram-lhe veementes críticas. Chegou a ser ameaçado de proscrição do país, facto que não se concretizou graças à intervenção oportuna de Manuel Teixeira Gomes, seu amigo de juventude.

Em 1881, publicou o seu primeiro livro, os Contos, que dedicou a Camilo Castelo Branco, e no ano imediato a Cidade do Vício. Em 1889, o editor portuense Alcino Aranha, seduzido pelo grande êxito que tinham tido as Farpas de Ramalho Ortigão, propôs-lhe a publicação de uma crónica mensal da vida portuguesa, encargo que Fialho aceitou, e em Agosto desse ano saiu a público o primeiro panfleto, que foi tão bem recebido, que em breve passou de mensal a semanal. Durou a sua publicação até Janeiro de 1894, e estes artigos acham-se actualmente reunidos em seis volumes, que conservam o título primitivo de Os Gatos. Esta obra ficou na literatura portuguesa como umas das grandes obras de panfletários, tão características da literatura jornalística do final do século XIX.

Foi também um contista. O seu estilo caracteriza-se por uma grande exuberância verbal que, se umas vezes consegue atingir momentos de uma grande beleza, noutras chega a roçar pelo mau gosto, por um certo artificialismo de galicismos, que só encontrou eco em alguns literatos de café. Nos seus escritos de panfletário usa, por vezes, uma linguagem plebeia que torna mais violenta e agressiva a sua prosa de combate.

Fialho de Almeida, quase no fim da vida, casou com uma senhora sua parente, e foi residir para o Alentejo, vivendo então a existência de um pequeno proprietário rural, dispensando nos últimos dez anos de vida uma menor actividade literária. Contudo, a sua obra tem importância particular para o Alentejo. Especialmente para Évora, é importante um texto seu publicado na obra Estâncias de Arte e Saudade, intitulado «Em Évora», que escrito provavelmente nos últimos anos do século XIX. O convívio com o texto «Em Évora» pode levar-nos a compreender a estranha vibração que iluminou Fialho de Almeida e lhe deu alma para o escrever e, desta forma, talvez consigamos descortinar o génio encantado por esta cidade.

Colaborou nos jornais e em outras publicações, escrevendo folhetins, crónicas, críticas literárias e teatrais. Escreveu para quase toda a grande imprensa da sua época: Revista de Portugal, Illustrações, Serões, Diário Nacional, Novidades, Revista illustrada.

Publicou em volume: Pasquinadas (1890); Lisboa Galante (1890); Vida Irónica (1892); O país das uvas (1893); Madona do Campo Santo (1896); À Esquina (1903). Este, que é o último volume que publicou em vida, intitulou-o, como às Pasquinadas e à Vida Irónica, Jornal de um vagabundo. Postumamente publicaram-se as seguintes obras, que são, na quase totalidade dos casos, constituídas por colaboração dispersa em várias publicações: Barbear, Pentear (1911); Saibam quantos, cartas e artigos políticos (1912); Estâncias de Arte e Saudade e Aves migradoras (1921); Figuras de destaque (1924); Actores e autores, impressões de teatro (1925); e Vida Errante (1925). Traduziu a peça João Darlot em 3 actos, original de Legendre, que foi estreada no Teatro da Trindade a 9 Abril 1898. Em alguns dos seus trabalhos usou o pseudónimo de Valentim Demónio.



In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol XI, p. 250-251.

In SILVA, Joaquim Palminha (coord.) - Dicionário Biográfico de Notáveis Eborenses 1900/2000. Évora: Tip. Diário do Sul, 2004. p. 8.


domingo, 5 de maio de 2013

Gastronomia Tradicional Alentejana - Peru Recheado (Elvas)


Ingredientes:
Para 10 a 12 pessoas
1 peru pequeno ou 1 perua grande
3 colheres de sopa de manteiga
2 limões
1 laranja
1 copo de vinho branco (2 dl)
50 g de toucinho gordo
50 g de chouriço de carne
1 colher de sopa de colorau
sal e pimenta

Para o recheio de batatas:
750 g de batatas de polpa amarela
1 cebola
os miúdos do peru
2 colheres de sopa de manteiga
3 gemas de ovos
50 g de azeitonas pretas
1 colher de sopa de salsa picada
sal
pimenta
noz-moscada

Para o recheio de carne:
500 g de carne de porco
500 g de vitela ou de vaca
1 cebola média
50 g de chouriço
50 g de toucinho entremeado
50 g de azeitonas pretas
50 g de miolo de pão
1 colher de sopa de salsa picada
2 colheres de sopa de manteiga
sal
pimenta
raspa da casca de 1 limão

Confecção:
De véspera, põe-se o peru de molho em água fria com sal, a laranja e os limões com a casca, cortados ás rodelas.
No dia seguinte, cozem-se as batatas com a pele, pelam-se e passam-se pelo passador. Junta-se 1 colher de manteiga e as gemas e conserva-se perto do calor. Pica-se a cebola e aloura-se na restante manteiga.
Juntam-se os miúdos do peru picados grosseiramente e deixam-se guisar, acrescentando água fria, gota a gota.
Quando os miúdos estiverem macios, juntam-se ao puré de batata, assim como a salsa, as azeitonas cortadas aos bocadinhos e sem caroços e tempera-se com sal, pimenta e noz-moscada.
Passam-se pela máquina as carnes de vaca, de porco, o chouriço e o toucinho. Junta-se o miolo de pão amolecido num pouco de água quente, as azeitonas aos bocadinhos, a salsa picada e a cebola também picada e previamente cozida numa colher de sopa de manteiga. Junta-se a restante manteiga e tempera-se com sal, pimenta e a raspa da casca do limão.
Enche-se o papo do peru com o recheio de carne e a barriga com o recheio de batata. Cosem-se as duas aberturas com agulha e linha e coloca-se o peru num tabuleiro.
Faz-se uma papa com a manteiga e o toucinho e o chouriço passados pela máquina. Tempera-se com o colorau, sal e pimenta. Barra-se o peru com esta papa e leva-se a assar em forno médio. Quando o peru começar a alourar, rega-se com o vinho branco e leva-se novamente ao forno.
Logo que o peru esteja bem louro, retira-se do forno, põe-se numa corrente de ar e introduz-se novamente no forno, mas desta vez muito bem quente. Esta operação tem a finalidade de tornar a pele do peru estaladiça.
Acompanha-se com uma boa salada de agriões e rabanetes.
Os recheios deste peru servem-se à colher.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Castelo de Vila Viçosa


Castelo de Vila Viçosa: portas da carruagem e de peões. Esta imagem está publicada no Inventário Artístico de Portugal de Túlio Espanca (Distrito de Évora, Zona Sul, Volume II, est. 486)

Autor David Freitas
Data Fotografia 1978 ant. -
Legenda Castelo de Vila Viçosa
Cota DFT6156 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

sábado, 27 de abril de 2013

Personalidades Alentejanas - FALCÃO, Cristóvão


(n. Portalegre(?) entre 1515-18; m. 1553)

Fidalgo e poeta do século XVI, de seu nome completo Cristóvão Falcão de Sousa. Filho de João Vaz de Almada Falcão, cavaleiro com fama de grande honradez, que serviu como capitão da Mina, e de D. Brites Fernandes. Teve dois irmãos, Barnabé de Sousa e Damião de Sousa. Em 1527 era morador na Casa Real.

Sendo ainda mancebo apaixonou-se por uma moça, mais nova do que ele, que não tinha idade canónica. Casou clandestinamente e a esposa foi enviada para o convento de Lorvão e ele encarcerado por intervenção do seu pai. Saído do cárcere, D. João III confiou-lhe uma missão particular, ligado ao caso do bispo de Viseu, D. Miguel da Silva, que fugira de Portugal em 1540 contra vontade do rei, dirigindo-se a Roma, para o Papa lhe conceder o cardinalato. Para punir o bispo, o monarca pensou em utilizar a influência do embaixador de Carlos V na corte pontifícia, o marquês de Aguilar, de quem Cristóvão Falcão era primo.

Regressado de Itália foi despachado, a 31 de Março de 1545, como capitão para a fortaleza de Arguim, na ilha da costa da Guiné, onde havia uma feitoria destinada ao comércio com o interior de África. Supõe-se que veio a casar com Isabel Caldeira. Desta mulher não teve filhos, mas da outra teve um bastardo com o mesmo nome, que veio a exercer as funções de capitão da Madeira.

Até 1908 foi, sem discrepância, atribuída a Cristóvão Falcão a écloga de Crisfal, um dos mais célebres poemas líricos da literatura portuguesa. Tinha essa atribuição a seu favor os depoimentos de Diogo de Couto (1542-1616) na Década Oitava da Ásia; de Gaspar Frutuoso (1522- 1591) nas Saudades da Terra; de Manuel de Faria e Sousa (1590-1694) na edição das Rimas de Camões (comentário à Écloga IV); de Barbosa Machado (1682-1772) na Biblioteca Lusitana; e de António dos Reis (1690-1738) no Enthusiasmus poeticus. A écloga de Crisfal apareceu pela primeira vez em folha volante e anónima, com este título: Trovas de Crisfal. Depois apareceu publicada na 1.ª edição das obras de Bernardim Ribeiro, impressa em Ferrara em 1554.

 In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. X, pp. 853-855.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Gastronomia Tradicional Alentejana - Migas com Carne de Porco à Alentejana


Ingredientes:
400 g de lombo de porco
200 g entrecosto
200 g toucinho entremeado
12 rodelas de linguiça
2 dl vinho branco
q.b. azeite
q.b. sal
1 folha de louro
q.b. massa pimentão
600 g pão caseiro (Vidigueira)

Decoração
2 folhas de louro
q.b. azeitonas
2 gomos de laranja

Confecção:
Cortar as carnes aos cubos e a linguiça às rodelas.
Fazer uma marinada com a massa de pimentão, alho, sal, louro e vinho branco.
Deixe as carnes em repouso nesta marinada durante 24 horas. Colocar banha numa frigideira, quando estiver quente fritar a carnes e a linguiça.
Cortar o pão às fatias e embeber num pouco de água, amassar com a mão.
Entretanto coloca-se um tacho ao lume com um pouco de azeite e e os dois dentes de alho muito bem picadinhos, quando estes estiverem louros juntar o pão e um pouco de gordura onde fritou as carnes.
Com a ajuda de uma colher de pau, bate-se até formar uma bola.
Sacode-se o tacho, quando estas descolarem das paredes e derem voltas, estão prontas.
Depois colocamos as nossas migas no centro de um prato de barro, as carnes em volta e decoramos com azeitonas, gomos de laranja e folhas de louro secas.

Nota: Para que as nossas migas fiquem com um visual mais atractivo e um pouco crocantes, colocamos um pouco de azeite numa frigideira anti-aderente, quando este estiver bem quente metemos lá o pão e coramos até ficar com uma textura crocante.