segunda-feira, 29 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Lendas da Nossa Senhora do Castelo (Aljustrel)
Faz parte do imaginário popular, uma lenda que tenta justificar a inclusão na planta da igreja de uma rocha pertencente ao conjunto de afloramentos existentes em todo o morro do Castelo.
Conta essa lenda que em tempos muito recuados, Nossa senhora terá aparecido em cima dessa rocha. Quando foi decidido construir o templo, obviamente que ninguém pensou incluir a dita pedra na sua estrutura, porém, sempre que se começava a erigir a igreja, deixando a pedra de fora , a obra ruia.
Somente quando o templo foi construido, utilizando a pedra como alicerce, o edificio conseguiu aguentar-se de pé.
Uma outra lenda que tem a ver com esta pedra, embora com caracter mais profano, refere que ao encostarmos o ouvido à pedra, podemos ouvir o barulho do mar e que, se porventura, essa pedra fosse arrancada, o mar entraria por aí e alagaria a Vila de Aljustrel.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda de Lebre com Nabiças
Ingredientes:
Para 10 pessoas
2 Lebres
2 Cebolas
2 dl. de Azeite 0,7º
1 dl. de Vinagre de Vinho
1 cabeça de Alho
2 folhas de Louro
Q.B. Sal
Q.B. Pimenta
2 molhos de Nabiças
1 l. Vinho Tinto do Alentejo
4 Nabos
1 Pão Alentejano de Véspera
Preparação:
Cortar a Lebre e temperar com Sal, Pimenta, Cebola, Vinho Tinto e Louro, ficando nesta marinada durante 24 horas.
De seguida coloca-se a Lebre no tacho com todos os ingredientes e um pouco de água, deixa-se cozinhar em lume brando e quando esta estiver quase cozida junta-se o vinagre, as Nabiças e o nabo cortado aos quadrados.
Verifica-se os temperos e serve-se sobre as fatias de pão.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Largo em Estremoz, junto à Ig. de S. Francisco
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Largo em Estremoz, junto à Ig. de S. Francisco
Cota DFT628 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
domingo, 21 de julho de 2013
Palheiro e carros de mula
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1960
Legenda Palheiro e carros de mula
Cota DFT7904 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Lenda da Ponte da Portagem (Marvão)
Diz a lenda que amofinados porque o Sever, ainda aqui simples Ribeira de Marvão, durante as quadras outonal, invernosa e primaveril, não dava fácil passagem a vau, obrigando a largos rodeios, os habitantes da região assentaram de, à custa de sacrifícios embora, construírem uma ponte.
Discutia-se acaloradamente os meios mais próprios de efectivar tão útil empreendimento, quando um cavaleiro desconhecido […] se prontificou a fazer pronta e seguramente a ponte.
Apenas punha uma condição, a seu ver de pequena monta – a entrega das almas de toda a população que nada sofreria nesta vida, aplanadas todas as dificuldades por D. Belzebut […].
Crentes fiéis de Mafoma, os habitantes pouco hesitaram na resolução. […] E Satanás, lá se deixou embair mais uma vez, aceitando a condição de que a paga, estipulada para o seu enorme trabalho, só seria devida se a ponte se iniciasse e completasse desde o pôr ao nascer do sol consecutivo.
Como homem de recursos, Lúcifer […] conseguiria triunfar se Mahomet, constantemente assediado pelos seus crentes, cuja lamúria crescia há medida do rápido progredimento da obra, se não resolvesse a intervir, extraviando a pedra que falta e impedindo que antes do nascer do sol a ponte estivesse de todo pronta.
Versão literária de proveniência desconhecida, publicada por Alexandre de Carvalho Costa (1982) – Marvão, suas freguesias rurais e alguns lugares, s/l, Câmara Municipal de Marvão: 33 – 34.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Carneiro Assado à moda do Alentejo
Ingredientes:
2 pernas de carneiro ;
6 dentes de alho ;
1 ramo grande de salsa ;
4 cebolas ;
150 g de banha ;
2 folhas de louro ;
pimenta ;
4 cravinhos ;
1 colher de sopa de massa de pimentão ;
1 colher de sopa de colorau ;
1,5 dl de vinho branco ;
sal
Preparação:
2 pernas de carneiro ;
6 dentes de alho ;
1 ramo grande de salsa ;
4 cebolas ;
150 g de banha ;
2 folhas de louro ;
pimenta ;
4 cravinhos ;
1 colher de sopa de massa de pimentão ;
1 colher de sopa de colorau ;
1,5 dl de vinho branco ;
sal
Preparação:
Pisam-se num almofariz, até fazer papa, os dentes de alho, um ramo de salsa e sal. Barram-se as pernas do carneiro com esta papa e colocam-se numa assadeira de barro. Espalham-se por cima as cebolas ás rodelas, a banha aos bocadinhos, as folhas de louro cortadas ao meio, pimenta em pó, os cravinhos, o pimentão e o colorau. Junta-se ainda um ramo de salsa inteiro e
rega-se tudo com o vinho branco e uns pinguinhos de água.
Leva-se a assar no forno.
Acompanha-se com batatas fritas ou assadas no próprio e salada de alface.
Este assado é prato obrigatório em todas as festas importantes, em casamentos e baptizados.
sábado, 13 de julho de 2013
Pic-nic no campo
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1888 - 1960
Legenda Pic-nic no campo
Cota CME0180 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Nave da Igreja do Cv. St. António
Igreja do Convento de Santo António, em Montemor-o-Novo: corpo na nave, forrado por silharia azulejar de tapete polícromo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1971 -
Legenda Nave da Igreja do Cv. St. António
Cota DFT4489 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
terça-feira, 9 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
Lenda da Ponte da Portagem (Marvão)
A ponte romana da Portagem tinha que ser feita numa só noite.
Eram quatro galos e não sabiam qual cantava primeiro. Então os mouros meteram mão ao trabalho, porque, se cantasse o galo preto, tinham que largar tudo, pois corriam perigo.
Mas por sorte cantou primeiro o galo amarelo e gritaram todos:
“Trabalha o martelo!”
E continuaram com toda a pressa. E cantou o galo pedrês:
“E toca a trabalhar a torquês!”
E ainda com mais pressa porque já tinham cantado dois galos. E cantou o galo branco e gritaram todos:
“Ainda não me espanto!”
E mais pressa tinham. Só faltava o preto que era o do perigo. E lá canta o preto.
“Oh, com esse não me meto!”
Toca a largar tudo sem tão pouco olhar para trás.
E assim sendo, conta a lenda que ficou a ponte por acabar, pois faltava colocar a última pedra.
Versão de Portalegre, registada em 2001 por Rita de Jesus Cordas Barroqueiro (n. Reguengo, 1934) e transcrita por Ruy Ventura (2005) – Contos e Lendas da Serra de São Mamede, antologia breve, Almada, Associação de Solidariedade Social dos Professores: 81.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Açorda com Carnes (Baixo Alentejo)
350 g de pão de véspera
1 fatia grossa de toucinho com algum sal
150 g de presunto
100 g de chouriço magro
sal e pimenta em grão
Demolhe o pão em água fria. Corte o toucinho em pequenas falhas e derreta-o bem, dentro de um tacho de barro. Junte-lhe o presunto cortado em quadradinhos e o chouriço cortado em rodelas. Frite em lume brando, sem deixar secar. Adicione então o pão demolhado, bem espremido entre as mãos. Rectifique o sal e tempere com pimenta acabada de moer. Cozinhe durante alguns minutos, mexendo constantemente com uma colher de pau, para evitar que adira ao fundo do tacho. Sirva de imediato.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Homens junto a vara de porcos
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1888 - 1960
Legenda Homens junto a vara de porcos
Cota CME0181 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo
Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo. O projecto é da autoria do Arquitecto Rui Lino e a sua construção iniciou-se em 1925. Foi inaugurado em 1960. (Original: negativo de película em acetato, preto e branco, formato 9x12cm)
Autor David Freitas
Data Fotografia 1960 - 1970
Legenda Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo
Cota DFT5241 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Personalidades Alentejanas - JÚNIOR, Francisco Teófilo de Oliveira
(n. Arroches a 25 Dezembro 1891; m. Lisboa a 6 Junho 1939)
Filho de Francisco Teófilo de Oliveira e Joana de Aurélio Pereira. Estudou em Arronches e Portalegre. Aos 12 anos foi internado no Colégio S. Fiel, um dos mais prestigiados estabelecimentos de ensino dirigido por jesuítas. Após quatro anos de frequência deste colégio, desistiu por não se adaptar. Um ano depois fez o exame para o 5.º ano dos liceus, que veio a concluir em Lisboa juntamente com o ensino secundário.
Nesta época o jovem arrochense não escapou ao ambiente tenso, febril, carregado de idealismos e de ingenuidades. Ainda estava bem viva a ditadura de João Franco, abruptamente abreviada pela tragédia do Terreiro do Paço.
Teófilo Júnior abraçou o republicanismo e em Agosto de 1910 inicia a sua colaboração no órgão oficial do Partido Republicano no distrito de Portalegre: Intransigente. Para este periódico escrevia artigos assinados com o pseudónimo Emídio Montano. Apesar da sua ligação preferencial ao republicanismo conservador não o impediu de relaciona-se com outros sectores, mesmo afectos ao Partido Democrático, sobre o qual viria a manifestar sérias reservas.
Matriculou-se em 1911 na Faculdade de Letras de Lisboa na Secção de Filologia Românica, permitindo-lhe vir a consolidar os seus conhecimentos e perspectivá-los para outros horizontes. Por esta altura começa a escrever para A Fronteira de Elvas (22 Outubro). Iniciou também a colaboração noutros periódicos: A Cidade (1915), O Leste; O Evolucionista; O Jornal (1918).
Além da licenciatura em Românicas, Teófilo Júnior frequentou a Escola Normal Superior de Lisboa. Em Dezembro de 1918 foi nomeado professor agregado do Liceu de Passos Manuel em Lisboa. Casou a 21 de Dezembro de 1921 com Clarisse Valente de Almeida. A 31 de Maio de 1927 foi contratado como professor do Instituto de Orientação Profissional. Em 1931 passa para o Liceu de Santarém, mas, nesse ano, problemas familiares e políticos interromperam a sua carreira de docente que se augurava auspiciosa.
Permaneceu durante alguns meses em Badajoz, acabando por ser demitido do Instituto de Orientação Profissional por abandono do lugar. No ensino secundário optou por uma licença ilimitada. Daqui por diante trabalhou como professor particular, leccionando em casa.
Francisco Teófilo de Oliveira Júnior viveu intensamente o período febril e contraditório que foi a I República Portuguesa. Reflectiu sobre ele e produziu uma obra política e literária assinalável.
In VENTURA, António - Teófilo Júnior: Vida e Obra. Arronches: Câmara Municipal de Arronches, 1991. pp. 5-21.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Borrego à Camponesa
Ingredientes:
1,5 kg de borrego
azeite
1 folha de louro
5 dentes de alho
1 colher de chá de colorau
1 limão
1 molho de coentros
sal, pimenta e piripiri
Preparação:
Corta-se o borrego e tempera-se com sal pisado, dentes de alho e louro. Leva-se ao lume um tacho com azeite necessário para fritar. Logo que esteja bem quente, frita-se o borrego até alourar. Adiciona-se água e deixa-se cozer
com o tacho tapado. Tempera-se com o colorau, a pimenta e o piripiri. Pouco antes de servir misturam-se os coentros picados e o sumo de limão. Serve-se com esparregado.
domingo, 23 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Pastor e cabra
Data Fotografia 1950 - 1960
Legenda Pastor e cabra
Cota DFT7905 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
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