domingo, 29 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Anedotas Alentejanas
Uma comadre estava zangada com o seu marido, ao discutirem às tantas ela diz para ele, Ò homem tu ainda te atreves a olhar para mim?
Diz-lhe ele num tom conciliador:
Que queres ó mulher chega a uma altura que a gente acaba por se acostumar a tudo!
Um alentejano vai no comboio regional e dá-lhe uma grande "caganera". Vai para o WC mas está fechado... decide aliviar-se no corredor...
Entretanto chega o revisor e diz:
- "Sinto muito, mas vai ter de me acompanhar, e vou ter de dar parte ao chefe"
Ao que o alentejano responde:
- "Concerteza, e por mim até a pode dar toda..."
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Canja de Garoupa
Ingredientes:
2 postas de garoupa (500g aprox.)
1cebola media cortada as rodelas
3 dentes de alho pisados
100g de arroz carolino
1 molho de espinafres
2 dl de azeite
150g de camarão descascado
150g de miolo de ameijoa
Preparação:
2 postas de garoupa (500g aprox.)
1cebola media cortada as rodelas
3 dentes de alho pisados
100g de arroz carolino
1 molho de espinafres
2 dl de azeite
150g de camarão descascado
150g de miolo de ameijoa
Preparação:
Começa-se por cozer o peixe com o azeite,a cebola e o alho.Retirando-o assim que estiver cozido. No caldo resultante,adicione o arroz,o camarão e o miolo das ameijoas.Limpe o peixe de pele e espinhas e junte ao arroz quando este acabar de cozer.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Personalidades Alentejanas - PAPANÇA, António Macedo (Conde de Monsaraz)
(n. Reguengos a 20 Julho 1852; m. Lisboa a 17 Julho 1913)
Filho de Joaquim Romão Mendes Papança. Bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra, recebendo o diploma em 1876, e depois agraciado com o título de Conde de Monsaraz. Foi Par do Reino; sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, do Instituto de Coimbra e de outras corporações literárias. Colaborou com poesias em diversas publicações periódicas.
De entre as várias obras poéticas, destacam-se Crepusculares (Coimbra, 1876); Catharina de Athayde (1880); Telas históricas (1882).
In Dicionário Bibliográfico Português. Estudos de Innocencio Francisco da Silva applicaveis a Portugal e ao Brasil. Continuados e ampliados por P. V. Brito Aranha. Revistos por Gomes de Brito e Álvaro Neves [CD-ROM]. Lisboa, Imprensa Nacional, 1858-1923. Vol. XX, p. 249.
sábado, 21 de setembro de 2013
Coro e órgão da Igreja de N. Sª Consolação
Coro e órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Consolação, em Estremoz. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal, de Túlio Espanca (Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora - Zona Norte, vol.II, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1975, est. 206).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Coro e órgão da Igreja de N. Sª Consolação
Cota DFT4545 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
A Lenda da Costureirinha
Entre as crenças que algum dia existiram no Baixo Alentejo, a da costureirinha era uma das mais conhecidas. Não é difícil, ainda hoje, encontrar pessoas de alguma idade, e não tanta como isso... que ouviram a costureirinha.
O que se ouvia, então? Segundo diversos testemunhos, ouvia-se distintamente o som de uma máquina de costura, das antigas, de pedal, assim como o cortar de uma linha e até mesmo, segundo alguns relatos, o som de uma tesoura a ser pousada. Um trabalho de costura, portanto.
O som trepidante da máquina podia provir de qualquer parte da casa: cozinha, quarto de dormir, a casa de fora, e até mesmo de alpendres. De tal modo era familiar a sua presença nos lares alentejanos que não infundia medo. Era a costureirinha.
Mas quem era ela? Afirma a tradição que se tratava de uma costureira que, em vida, costumava trabalhar ao domingo, não respeitando, portanto, o dia sagrado. É esta a versão mais conhecida no Alentejo. Outra versão afirma que a costureirinha não cumprira uma promessa feita a S. Francisco. Esta última versão aparece referenciada num exemplar do Diário de Notícias do ano 1914 em notícia oriunda de aldeias do Ribatejo. Pelo não cumprimento dos seus deveres religiosos, a costureirinha fora condenada, após a morte, a errar pelo mundo dos vivos durante algum tempo, para se redimir.
No fundo, a costureirinha é uma alma penada que expia os seus pecados, de acordo com a crença que os pecados do mundo, o desrespeito pelas coisas sagradas e, nomeadamente, o não cumprimento de promessas feitas a Deus ou aos Santos podiam levar à errância, depois da morte.
Já não se houve, agora, a costureirinha? Terminou já o seu fado, expiou o castigo e descansa em paz? A urbanização moderna, a luz eléctrica, os serões da TV, afastaram-na do nosso convívio. Desapareceu, naturalmente, com a transformação de uma sociedade rural arcaica, que tinha os seus medo, os seus mitos, as suas crenças e o seu modo de ser e de estar na vida.
domingo, 15 de setembro de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Entrecosto no Forno com Pimentos
Ingredientes:
2 kg de entrecosto
1 cabeça de alhos
1 pimento vermelho
1 pimento verde
1 colher de sopa de massa de pimentão
2 folhas de louro
sal q.b.
piripiri q.b.
pimenta preta moída na altura q.b.
1,5 dl de azeite
1 dl de vinagre
Preparação:
Ponha o entrecosto numa assadeira de barro e junte-lhe os pimentos cortados em tiras, a cabeça de alho inteira, o piripiri, o louro e o pimentão.
Deixe a tomar gosto de um dia para o outro.
No dia, tempere com um pouco de sal e pimenta.
Core-o em lume brando no azeite e acrescente o tempero do dia anterior.
Transfira novamente para a assadeira e leve ao forno a (200ºC) cerca de 40 minutos, regando com o vinagre.
Sirva com batatas salteadas e esparregado.
2 kg de entrecosto
1 cabeça de alhos
1 pimento vermelho
1 pimento verde
1 colher de sopa de massa de pimentão
2 folhas de louro
sal q.b.
piripiri q.b.
pimenta preta moída na altura q.b.
1,5 dl de azeite
1 dl de vinagre
Preparação:
Ponha o entrecosto numa assadeira de barro e junte-lhe os pimentos cortados em tiras, a cabeça de alho inteira, o piripiri, o louro e o pimentão.
Deixe a tomar gosto de um dia para o outro.
No dia, tempere com um pouco de sal e pimenta.
Core-o em lume brando no azeite e acrescente o tempero do dia anterior.
Transfira novamente para a assadeira e leve ao forno a (200ºC) cerca de 40 minutos, regando com o vinagre.
Sirva com batatas salteadas e esparregado.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Rua de Monsaraz
Rua de Monsaraz, com torre do Castelo ao fundo.
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1970
Legenda Rua de Monsaraz
Cota DFT1024 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
Personalidades Alentejanas - Garcia d'ORTA
(n. Castelo de Vide em 1501; m. Goa em 1568)
Os pais eram judeus (Fernando (Isaac) da Orta e de Leonor Gomes) e foram expulsos de Espanha em 1492. Estudou nas Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares, diplomando-se em Artes, Filosofia natural e Medicina, por volta de 1523. Regressou a Castelo de Vide, onde exerceu medicina. Em 1525 instalou-se em Lisboa, e tornou-se médico de D. João III. Foi neste ambiente que conheceu o matemático Pedro Nunes. Em 1530 tornou-se professor da cadeira de Filosofia Natural nos Estudos Gerais em Lisboa.
Partiu para a Índia Portuguesa em 1534 como médico pessoal de Martim Afonso de Sousa, que foi para o Oriente como capitão-mor do mar da Índia entre 1534 e 1538 e governador de 1542 a 1545. Depois de acompanhar o seu patrono durante os quatro anos em que este granjeou grande prestígio em várias campanhas militares na Índia, Orta estabeleceu-se como médico em Goa, onde adquiriu grande reputação. Aí travou amizade com Luis de Camões. Graças ao seu serviço e amizade com o Vice-Rei, foi lhe doado o foro da cidade de Bombaim.
Em 1543 casou com uma rica herdeira: Brianda de Solis. Porém, desentenderam-se pouco tempo depois. Foi médico de vários governadores e do Sultão de Ahmadnagar, exercendo igualmente o comércio e outras actividades lucrativas. Apesar de nunca ter visitado a região do Golfo Pérsico ou de ter viajado para oriente de Ceilão, Orta contactou em Goa com comerciantes e viajantes de todas as nacionalidades e religiões.
Apesar de em vida, Garcia de Orta nunca ter tido directamente problemas com a Inquisição, logo após a morte esta iniciou uma feroz perseguição à sua família. A sua irmã, Catarina, foi condenada por Judaismo e queimada viva num Auto-de-Fé em Goa, em 1568. Esta perseguição culminou em 1580 com a exumação da Sé de Goa dos restos mortais do próprio médico e a sua condenação à fogueira por judaísmo.
Contrariamente à atitude dominante entre os médicos portugueses dos séculos XVI a XVIII, que consideravam o estudo da medicina como um tema menor, dirigindo os seus dotes literários para as observações clínicas, Garcia de Orta interessou-se prioritariamente pelo estudo das propriedades das drogas e medicamentos. O que perpetuou o seu nome foi o livro Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia (Goa, 1563). Para além do seu valor científico, esta obra inclui a primeira poesia impressa da autoria de Luís de Camões. Escrito em português, e não em latim como era então a regra na literatura, o livro de Garcia de Orta só se tornou conhecido na Europa através da versão latina editada pelo médico e botânico Charles de l'Escluse ou Clusius (1525-1609), nome latino pelo qual é mais conhecido. Este publicou em 1567 a edição latina resumida e anotada intitulada Aromatum et Simplicium aliquot medicamentorum apud Indios nascentium historia. Além desta versão, os Colóquios circularam ainda em castelhano através do livro Tractado de las drogas y medicinas de las Indias Orientales (1578) do médico português Cristóvão da Costa (ca. 1525-1593).
Wikipédia, a enciclopédia livre. Garcia de Orta. [Online] URL: http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_da_Orta. Acedido a 31 de Outubro de 2007.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sala Capitular do Cv. S. Francisco
Aspecto parcial da Sala Capitular do Convento de São Francisco, em Montemor-o-Novo. Esta imagem foi publicada no Inventário Artístico de Portugal, de Túlio Espanca (Espanca, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Volume VIII, Distrito de Évora - Zona Norte, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1975, est.56).
Autor David Freitas
Data Fotografia 1975 ant. -
Legenda Sala Capitular do Cv. S. Francisco
Cota DFT522 - Propriedade Arquivo Fotográfico da CME
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
O Cinto do Lobisomem
Numa terra do concelho de Beja, havia um lobisomem, que se transformava sempre numa encruzilhada, ou seja (um cruzamento de quatro ruas ou travessas).
Numa noite, já a altas horas, numa dessas encruzilhadas, o lobisomem transformou-se num chibo. Quando isto se passou, um outro homem ali passou e encontrou o chibo.
Quando o viu, disse logo para com ele:
- Vou levá-lo para casa.
Tirou o cinto das calças e colocou nas pernas do chibo para o poder levar ás costas.
Quando ia no caminho com o chibo, ás costas cada vez lhe pesavam mais. Não aguentado o peso, tirou-o das costas para ver o que se passava. O chibo, muito rapidamente, pregou-lhe valentes coises e fugiu.
No outro dia, no trabalho, passou por ele um rapaz da aldeia que tinha fama de ser lobisomem. E não era que o rapaz trazia á volta da cintura, o cinto que tinha servido para amarrar o chibo na noite anterior. Era preciso mais para se identificar o lobisomem?
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Lombinhos de Porco Preto com Migas
Ingredientes:
800 gr. Lombinhos de Porco Preto
4 Dente de Alho
2 Folha de Louro
2 dl. Vinho Branco
40 gr. Linguiça de Porco Preto
Azeite
Massa de Pimentão
Preparação:
800 gr. Lombinhos de Porco Preto
4 Dente de Alho
2 Folha de Louro
2 dl. Vinho Branco
40 gr. Linguiça de Porco Preto
Azeite
Massa de Pimentão
Preparação:
Cortar os lombinhos em medalhões e espalma-las ligeiramente; Temperar com alho, massa de pimentão, louro e vinho branco, e deixar a repousar 2 horas antes da confecção. Fritar no azeite a carne e a linguiça, no final reserva-se a gordura proveniente desta fritura, para as respectivas migas de espargos.
domingo, 1 de setembro de 2013
Anta da Herdade da Candeeira
Autor Desconhecido/ não identificado
Data Fotografia 1900 - 1960
Legenda Anta da Herdade da Candeeira
Cota CME0262 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
O lobisomem (Beja)
Segundo a tradição, colhida em vários relatos, a acção de queimar as roupas do lobisomem, que este despia quando ia fazer as suas correrias durante a noite, parecia ser o meio mais comum de livrar uma pessoa do seu triste destino.
Esta acção pruficadora / salvadora tinha porém, os seus riscos, pois desencadeava poderosas forças maléficas, tornando o lobisomem violento.
Enquanto as roupas ardem, é vulgar ouvirem-se gritos e violentas pancadas são aplicadas nas portas das casas onde se faz a fogueira. É o momento purificador para o lobisomem e o de maior tensão para o salvador.
Com o fim do fogo, terminado o feitiço, o homem salvo aparece tranquilo, nú e inocente. Ficou Livre.
Este Mito passou-se em Beja há muitos anos. Um rapaz, que era lobisomem, saía de casa por volta da meia noite, para se ir encontrar com outros lobisomens e com bruxas numa encruzilhada.
Daí saíram juntos e iam para o campo onde se despiam e dançavam em roda. Numa noite, quando ele se transformava, uma pessoa da sua família viu-o e apoderou-se das roupas para as queimar.
Se o conseguisse fazer, poderia acabar coma sina do lobisomem ao seu familiar. O desvio da roupa foi feito com cuidado pois, se o lobisomem o tivesse presenciado, poderia correr atrás da pessoa e matá-la.
O familiar do lobisomem levou as roupas para um casão, para aí as queimar, tendo tido o cuidado de fechar bem o portão do casão, onde fez uma fogueira.
Logo que começou a queimar as roupas, começaram a ouvir-se grande sgrunhidos e fortes pancadas no portão. Embora com medo, pois as pancadas no portão eram cada vez mais fortes, o familiar do lobisomem continuou a queimar as roupas.
Com receio, ficou no casão até de manhã. Ao amanhecer, abriu o portão. Lá estava o rapaz estendido, nú, como uma pessoa inocente. O fadário de lobisomem estava quebrado.
domingo, 25 de agosto de 2013
Gastronomia Tradicional Alentejana - Cabidela Alentejana
Ingredientes
1 galinha
1 colher (sopa) de vinagre
1 cebola
1 ramo de salsa
100 gr de banha
1 dente de alho
1 folha de louro
Sal
Pimenta
Água
Confecção
Mexe-se o sangue da galinha com o vinagre. Com a banha, a cebola, a salsa, o dente de alho já picado, o louro, o sal e a pimenta faz-se um refogado. Quando a cebola estiver mole, junta-se a galinha aos bocados, deixando-a alourar. Cobre-se com água quente. Cozer com o tacho bem tapado. Assim que estiver pronta, mistura-se o sangue, levanta fervura e serve-se logo num prato coberto com arroz de manteiga.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Personalidades Alentejanas - LARANJO COELHO, Possidónio Mateus
(n. Castelo de Vide a 16 Novembro 1877)
Professor publicista, erudito conservador do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, notável paleógrafo e diplomatista. Fez o seu curso de preparatórios em Coimbra, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade em 1884, terminando a sua formatura a 18 de Julho de 1899. Em Agosto seguinte foi nomeado auditor administrativo de Portalegre, desempenhando ali as funções de secretário-geral e governador civil do distrito. Foi depois para Lisboa e, após a criação do antigo liceu da Lapa (actual Pedro Nunes), regeu, durante alguns anos, as disciplinas da secção de letras e igualmente no liceu de Coimbra.
Por decreto de 21 de Junho de 1908, foi nomeado 2.º conservador do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, sendo provido a 1.º conservador por decreto de 22 de Agosto de 1923. A 21 de Abril de 1920 foi nomeado paleógrafo da Academia das Ciências de Lisboa, substituindo por falecimento o general e académico Jacinto Inácio de Brito Rebelo, na publicação académica Monumentos Inéditos para a História das Conquistas Portuguesas, tendo sido eleito sócio correspondente da classe de Letras da mesma Academia a 27 de Março de 1924. Por decreto de 1 de Março de 1923 foi nomeado professor da cadeira de Diplomática do curso de Biblioteconomia e Arquivística da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e em 1930 foi nomeado para dirigir os trabalhos práticos de investigações históricas dos alunos da secção de ciências históricas e filosóficas da mesma Faculdade. Criado em 1931 o Curso Superior de Bibliotecário Arquivista, foi nomeado professor da cadeira de Diplomática e Estragística desse curso. Fez parte da comissão permanente de catalogação de manuscritos e impressos raros.
Fundada a Academia Portuguesa da História (1936), foi nomeado seu sócio titular fundador e depois académico de número, membro do Conselho Académico e vogal da Comissão Instaladora. Em1946 torunou-se secretário geral desta Academia. Associou-se também em outras agremiações científicas: Associação dos Arqueólogos Portugueses (também seu antigo presidente), Instituto de Coimbra, Sociedade de Geografia de Lisboa, Instituto Histórico do Minho e Sociétè Française de Héraldique et de Sigillographie. Tomou parte em vários congressos de Associação Luso-Espanhola para o Progresso das Ciências.
Publicou O Castelo e a fortaleza de Marvão (Lisboa, 1916); Mouzinho da Silveira (Lisboa, 1918); Os cardadores de Castelo de Vide. Subsídios para a etnografia (indústrias) do distrito de Portalegre (Porto, 1921); Asilo de Cegos de Castelo de Vide (Lisboa, 1924); A Pederneira. Apontamentos para a história dos seus mareantes, pescadores, calafates e das suas construções navais nos séculos XV e XVII (Lisboa, 1924); Terras de Odiana. Subsídios para a sua história documentada. I - Medobriga-Aramenha-Marvão (Coimbra, 1924); Inéditos de Mouzinho da Silveira (Coimbra, 1925); As ordens de cavalarias no Alto Alentejo. I - Comendas da Ordem de Cristo, documentos para a sua história (Lisboa, 1926); A Biblioteca de Castelo de Vide (Coimbra, 1927); Os Portugueses na obra do Conde Henry de Castries (Coimbra, 1928); A correspondência de Possidónio da Silva (Lisboa, 1930); «Fernão Lopes Castanheda. Os livros desaparecidos da sua História do Descobrimento da Índia pelos Portugueses», in História da Literatura Portuguesa Ilustrada, vol. III (Lisboa, 1932); História do Descobrimento e Conquista da índia pelos Portugueses por Fernão Lopes de Castanheda, livros VII, VIII e IX, nova edição conforme a edição princeps (Imprensa da Universidade de Coimbra, 1933); Cartas do Dr. Augusto Mendes de Castro para o arqueólogo Possidónio da Silva (Figueira da Foz, 1935); As monografias locais na literatura histórica portuguesa, lições proferidas no Instituto de Altos Estudos da Academia de Ciências (Lisboa, 1935); Cartas de El-Rei D. João IV ao Conde da Vidigueira (Marquês de Nisa), Embaixador em França, vol. I; Cartas dos Governadores da Província do Alentejo a El-Rei D. João IV, vol. I; Cartas dos Governadores da Província do Alentejo a El-Rei D. João IV e a E.-Rei D. Afonso VI, vol. II; Cartas dos Governadores do Alentejo a El-rei D. Afonso VI, vol. III; Cartas de El-Rei D. João IV para diversas Autoridades do Reino, vol. V ( Academia das Ciências de Lisboa, 1940); Documentos inéditos de Marrocos - Chancelaria de D. João II, publicação dirigida por este académico em execução do plano elaborado pelo professor doutor David Lopes; idem, de colaboração com o professor da Universidade de Londres, Edgar Prestage; Correspondência Diplomática de Francisco de Sousa Coutinho - Durante a sua Embaixada na Holanda, vol. III.
Colaborou em várias revistas científicas e literárias, como o Boletim da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, o Instituto de Coimbra, a Revista Lusitana, o Arqueólogo Português e a Arqueologia e História. Foi também colaborador da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa; Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia Lda., [195-]. Vol. XIV, pp. 699-700.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Paço Ducal de Vila Viçosa
Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 -
Legenda Paço Ducal de Vila Viçosa
Cota DFT7553 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
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