segunda-feira, 19 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Lenda da Serra da Penha
Conta-se que nesta Serra, muito próximo da cidade, um feiticeiro encantou uma princesa moura e a transformou em rochedo. À noite ela sai, e do alto brada pelo pai. Quem conseguir entrar pelo buraco, sem que a cobra que a guarda o veja, casa com a princesa, que dizem chamar-se Catarina.
Versão de Portalegre, recolhida (em 1984) e publicada por Maria Tavares Transmontano (1997) – Subsídios para uma Monografia de Portalegre, Portalegre, Câmara Municipal de Portalegre: 136.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quinta-feira, 8 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Lenda da Ponte da Portagem
Diz a lenda que amofinados porque o Sever, ainda aqui simples Ribeira de Marvão, durante as quadras outonal, invernosa e primaveril, não dava fácil passagem a vau, obrigando a largos rodeios, os habitantes da região assentaram de, à custa de sacrifícios embora, construírem uma ponte.
Discutia-se acaloradamente os meios mais próprios de efectivar tão útil empreendimento, quando um cavaleiro desconhecido […] se prontificou a fazer pronta e seguramente a ponte.
Apenas punha uma condição, a seu ver de pequena monta – a entrega das almas de toda a população que nada sofreria nesta vida, aplanadas todas as dificuldades por D. Belzebut […].
Crentes fiéis de Mafoma, os habitantes pouco hesitaram na resolução. […] E Satanás, lá se deixou embair mais uma vez, aceitando a condição de que a paga, estipulada para o seu enorme trabalho, só seria devida se a ponte se iniciasse e completasse desde o pôr ao nascer do sol consecutivo.
Como homem de recursos, Lúcifer […] conseguiria triunfar se Mahomet, constantemente assediado pelos seus crentes, cuja lamúria crescia há medida do rápido progredimento da obra, se não resolvesse a intervir, extraviando a pedra que falta e impedindo que antes do nascer do sol a ponte estivesse de todo pronta.
Versão literária de proveniência desconhecida, publicada por Alexandre de Carvalho Costa (1982) – Marvão, suas freguesias rurais e alguns lugares, s/l, Câmara Municipal de Marvão: 33 – 34.
domingo, 4 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Lenda da Ponte da Portagem
A ponte romana da Portagem tinha que ser feita numa só noite.
Eram quatro galos e não sabiam qual cantava primeiro. Então os mouros meteram mão ao trabalho, porque, se cantasse o galo preto, tinham que largar tudo, pois corriam perigo.
Mas por sorte cantou primeiro o galo amarelo e gritaram todos:
“Trabalha o martelo!”
E continuaram com toda a pressa. E cantou o galo pedrês:
“E toca a trabalhar a torquês!”
E ainda com mais pressa porque já tinham cantado dois galos. E cantou o galo branco e gritaram todos:
“Ainda não me espanto!”
E mais pressa tinham. Só faltava o preto que era o do perigo. E lá canta o preto.
“Oh, com esse não me meto!”
Toca a largar tudo sem tão pouco olhar para trás.
E assim sendo, conta a lenda que ficou a ponte por acabar, pois faltava colocar a última pedra.
Versão de Portalegre, registada em 2001 por Rita de Jesus Cordas Barroqueiro (n. Reguengo, 1934) e transcrita por Ruy Ventura (2005) – Contos e Lendas da Serra de São Mamede, antologia breve, Almada, Associação de Solidariedade Social dos Professores: 81.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
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