Páginas

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Lenda de Aljustrel

Quando construíram o templo a Nossa Senhora do Castelo,ninguém pensou incluir uma rocha,implantada ali perto, na estrutura da igreja.Acontecia que a obra nunca se concluía porque acabava por ruir. Resolveram fazer a construção da Igreja utilizando a pedra como alicerce e o edifício nunca mais ruiu: milagre de Nossa Senhora.
Faz parte desta lenda dizer-se que quem encostar o ouvido à pedra pode ouvir o barulho do mar e.se por acaso a rocha fosse arrancada, o mar entraria por aí e alagaria a vila de Aljustrel.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

José António Duro, o Poeta de Portalegre

Documento escrito sobre a vida e obra do Poeta Alentejano José António Duro com slides de imagens temáticas da Região do Alentejo encontradas na rede.
Termina com a leitura do Soneto "Morte", primeiro poema escrito pelo Poeta, marcado pelo sofrimento da doença que o levaria à morte com apenas 23 anos.
Referencio neste Poeta um valor fascinante na obra que criou apesar das suas circunstâncias agrestes, demonstrando como da dor se cria Arte de incontestável beleza. É pois uma homenagem ao Poeta, singela,mas sinceramente sentida.
Este documento homenageia também a poesia em geral e em particular a gerada num contexto de alguma melancolia e até nostalgia a que se prestava a vida na grande Planície Alentejana e por esta via também às suas gentes, ao modo como viveram e enfrentaram dificuldades do passado e aquilo que hoje é para nós o Alentejo : um terreiro ao luar de sonho e encanto!
Por todo o seu carinho e dedicação à divulgação do Alentejo e à sua promoção nas mais diferentes vertentes, também à administração do site de facebook designado ALENTEJANOS NO FACEBOOK , criação de meu amigo Luis Milhano, ou Lumife como há muito o conhecem na blogosfera pela sua dedicada e empenhada prestação cívica prestada para divulgação e valorização da Região do Alentejo.
Visite o site no url : https://www.facebook.com/#!/group.php... , adira ao grupo e entre amigos, ajude a promover esta causa que é de todos nós a quem o desenvolvimento da Região e consequentemente do País interessa.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Lenda de Odemira

D.Afonso Henriques, a caminho das conquistas do Sul,passou por Odemira e quiz conquistala. Nesse tempo habitava o Castelo um alcaide mouro chamado Ode que tinha uma linda mulher, como acontece com todas as mouras das lendas. Quando o exército de D.Afonso Henriques chegou, a alcaidessa estava à janela do castelo. Aflita, a senhora chamou de imediato o marido e gritou: «Ode, mira» ! É de notar que a linda moura conhecia muito bem o verbo «mirar»....... de origem castelhana.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Cante Alentejano na Taberna

Uma das mais emblemáticas modas do cante alentejano - género musical característico do Baixo Alentejo - aqui cantada pelos Ceifeiros de Cuba, na Taberna do Lucas, em Cuba, Alentejo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Lenda da Mandorelha

Casa das Heras (Cercal do Alentejo). Existe ainda hoje a casa denominada a "Casa das Heras", que segundo se diz, antigamente funcionava como uma espécie de cativeiro. Tinha uma enorme porta em ferro e uma abertura para um outro lado onde, noutros tempos, existia uma espécie de queda de água revolta, e que hoje não passa de um pequeno curso de água calma.
Mas, a lenda diz-nos que uma rapariga foi presa da "Casa das Heras", tendo o seu pai lançado a chave para a queda de água, sendo este o sinal que a rapariga jamais sairia de lá com vida.
Nos primeiros tempos de cativeiro ouvia-se a rapariga cantar e via-se, pentear junto à abertura que dava para as águas revoltas e os campos verdejantes. Depois calou-se e não deu mais sinal de vida. Muitos anos depois alguém conseguiu entrar na casa e a única coisa que viu foi o chão gasto pela rapariga de tanto andar o mesmo percurso. Tentou então encontrar alguns vestígios da falecida,mas nada viu. E não se soube se ela escavou a sua própria cova ou se se atirou às águas.
Apenas se sabe que a partir daí, num certo dia do ano, a rapariga aparece à janela a pentear-se com um pente de ouro .

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Lenda do Brazão de Beja

Beja também tem a sua lenda. E esta pretende justificar a razão porque se encontra no escudo da cidade a cabeça de um toiro.
Muito antes dos lusitanos,o local onde hoje se encontra a nobre cidade de Beja eram campos ubérrimos de pão que vemos hoje, era um compacto matagal, impossível em alguns pontos de ser penetrado pelo homem.
«E uma serpente, uma serpente monstro que tudo matava, tudo triturava, era a horrível preocupação do povo que habitava no local, que mais tarde, no tempos dos romanos,se havia de chamar Pax-Julia, depois do domínio árabe se chamou Buxú e presentemente se chama Beja.
Um ardil porém germinou no cérebro de um habitante dessa região: envenenar um toiro e deitá-lo para a floresta onde existia a tal serpente. O toiro foi envenenado e deitado para o local indicado.
A luta foi tremenda entre as duas feras, saindo vencedor o monstro serpente.
Mas...volvidos alguns dias, a serpente foi encontrada morta ao lado dos restos do toiro salvador.
A lenda tem sido transmitida de geração para geração e com certeza não deixará de ser contada enquanto a cabeça do toiro se mantiver no escudo de Beja.