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sábado, 28 de março de 2020

Praia da Samouqueira - Porto Côvo


Pastor e Ovelhas


Mértola - História do Castelo

Castro Verde - Nevão - anos 50


Castro Verde


Castro Verde - anos 50


Castro Verde


Castro Verde


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

A 12 de fevereiro o palco do CAEP recebe o projeto "Isto é Matemática"!


Com o lema "mais que uma palestra e menos que um show" apresentam-se ao Agrupamento de Escolas do Bonfim com o espetáculo "A minha bicicleta calcula áreas".

domingo, 12 de janeiro de 2020

Feira do Porco Alentejano - Ourique


O Município de Ourique anuncia a realização da edição de 2020 da Feira do Porco Alentejano a 27,28 e 29 de março, em mais uma parceria com a Associação de Criadores de Porco Alentejano.

A Feira do Porco Alentejano assumiu-se ao longo dos anos como uma montra da excelência desta fileira agroalimentar, um ponto alto da projeção do nosso Mundo Rural e um momento de grande afirmação de Ourique e dos Ouriquenses.

O evento que há muito ultrapassou as fonteiras de Ourique e da região do Baixo Alentejo, mobiliza anualmente milhares de visitantes que assistem e participam nos espetáculos, nas tasquinhas, nos concursos, nos colóquios, nos showcookings e nas experiências gastronómicas ao dispor.

O Mundo Rural é parte da identidade do Baixo Alentejo e um pilar importante da afirmação económica dos territórios, com crescente relevância na resiliência perante as dinâmicas negativas que afetam os territórios do Interior.

Há muito que o Município de Ourique coloca a fileira do porco alentejano e o Mundo Rural como fatores de reafirmação da identidade, de dinamização da economia local e de atração de visitantes ao concelho.

Em 2020, estão de regresso as tradições, o potencial, as vivências e os desafios de quem trabalha no campo e nas explorações com sentido de memória, de presente e de construção de um futuro para a nossa terra.

Uma vez mais, o Município de Ourique conta com a mobilização e o contributo da comunidade local para projetar a nossa terra como espaço rural de qualidade de vida, diferenciado e competitivo.

O Município de Ourique continua a concretizar políticas autárquicas centradas nas pessoas, na valorização do território e na afirmação de Ourique e do seu Mundo Rural.

Coloque na sua agenda, de 27 a 29 de março, Feira do Porco Alentejano, em Ourique.

http://www.cm-ourique.pt/pt/destaques/2608/feira-do-porco-alentejano-2020-a-27-28-e-29-de-marco.aspx#prettyPhoto

sábado, 21 de dezembro de 2019

Crato - Património


PATRIMÓNIO
Visite o Concelho do Crato e descubra a diversidade do nosso património – religioso, militar, civil, utilitário e de produção –, sem esquecer outros elementos e conjuntos que, apesar do seu carácter autónomo, encerram em si mesmos um elevado grau simbólico e cultural.

ESPAÇOS VISITÁVEIS
Religioso
- Igreja Matriz do Crato ou Nossa Senhora da Conceição (séculos XIII-XVIII);
- Convento de Santo António - Crato (séculos XVII-XVIII);
- Núcleo Sopa dos Pobres
- Núcleo Farmácia e Hospital
- Capela e Edifício da Misericórdia - Crato (século XVII);
- Capela de Nossa Senhora do Bom-Sucesso ou da Cadeia - Crato (século XVIII)
- Igreja Paroquial de S. Martinho - Aldeia da Mata
- Igreja Paroquial Nossa Senhora das Neves – Flor da Rosa (século XX)
- Igreja Paroquial São João Batista – Gáfete (século XVI-XVIII)
- Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição - Monte da Pedra (século XVII)
- Igreja Paroquial Nossa Senhora da Luz – Vale do Peso (século XVII-XVIII)
- Ermidas
- Ermida de Nossa Senhora dos Mártires - Pisão (século XVIII);
- Ermidas do Crato (século XVII);
- Ermida de S. Marcos em Gáfete;
- Ermida de S. António em Aldeia da Mata.

CIVIL
- Casa do Forno - Crato
- Varanda do Grão-Prior - Crato (século XVI)
- Portais Ogivais
São 5 os portais em arco quebrado existentes no Crato. A sua presença assinala, geralmente, habitações térreas ou de um sobrado, com uma tipologia frequente na vila. As fachadas são organizadas segundo princípios simples: chaminé saliente (janela) porta, no piso inferior; janela única, no piso superior. Os portais são muito simples com impostas de modenatura canelada.
- Rua de S. Pedro nº 3;
- Rua da Portela, 19 e 22;
- Rua da Sobreira nº 29;
- Largo Luís de Camões nº 7;
- Rua da Misericórdia nº 16
- Portal Ogival Casa Museu - Aldeia da Mata
- Casa do embaixador Pequito – Gáfete
- Portais Quinhentistas
Habitações idênticas às anteriormente descritas, possuem arcos de feição quinhentista, certamente do primeiro quartel do século:
- Rua da Sobreira nº 32;
- Rua D. Álvaro Gonçalves Pereira nº 2;
- Rua do Bispeiro nº 18;
- Rua Teixeira Guerra nº 22
- Museus
- Museu Municipal do Crato (século XVIII)
- Casa-Museu Padre Belo

UTILITÁRIOS
- Fontes
- Fonte do Crespo
- Fonte de Santo André
- Fonte Pêro filho
- Fonte Beringel
- Fonte Nova
- Pontes
- Ponte Romana da Ribeira da Seda – Vestígios de Via Romana (século III d.c.)
- Ponte Romana do Chocanal
- Ponte do Prado
- Ponte Cujancas

sábado, 7 de dezembro de 2019

Crato - Breve Resenha Histórica


Situado no Alto Alentejo, a 22 km a Oeste de Portalegre, o Crato é um Município com História, com um passado marcado pela presença dos pastores megalíticos e dos seus hábitos e cultura. Só neste município estão inventariadas mais de 70 antas, duas das quais Monumento Nacional: a Anta do Tapadão e a Anta do Crato.
O município do Crato é marcado, também:
- Pela ocupação romana exemplo das suas villas, habitat e pontes;
- Pelo nome e vivência da Ordem dos Hospitalários (posteriormente Ordem Soberana e Militar de Malta) e de D. Álvaro Gonçalves Pereira, 1º Prior do Crato, que ergue para sede da Ordem o imponente Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa e o Palácio do Grão-Prior
(arquitectura atribuída a Miguel Arruda) do qual apenas resta a imponente varanda e um janelão);
- Pelo glamour da época barroca com os seus palácios distribuídos por todo o município e, porque não,
- Pelos casamentos régios de D. Manuel I com D. Leonor e de D. João III e D. Catarina, celebrados nos Paços do castelo (Palácio Teixeira Guerra), na vila do Crato, com pompa e circunstância.

A Ordem de São João Baptista de Jerusalém. Depois chamada do Hospital, e ainda posteriormente, pela sede nas ilhas respectivas, de Rodes (1309-1523) e de Malta (1530 em diante), foi instituída por um grupo de comerciantes italianos de Amalfi para serviço e apoio dos peregrinos a Jerusalém.
D. Teresa Afonso, mulher do Conde D. Henrique, doou o Mosteiro de Leça à Ordem do Hospital em 1128, tendo então sido neste local a casa mãe da Ordem em Portugal.
Foi por carta de doação de D. Sancho II, sendo prior D. Mendo Gonçalves, que a Ordem recebeu, em 22 de Maio de 1232, o senhorio do Crato.
Porém, foi com D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira e após edificação do Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa, em 1356, que o Crato viria a ser sede ou cabeça da Ordem. Foi D. Álvaro Gonçalves Pereira um dos mais insignes Hospitalários de Portugal e da própria Ordem, o primeiro a ser designado por Prior do Crato, como depois dele foram sempre conhecidos os mais altos responsáveis da Religião.
No Crato se estabeleceu a capital do priorado que possuía vinte e três comendas e as seguintes terras e seus termos: Crato, Gáfete, Tolosa, Amieira, Gavião, Belver, Envendos, Carvoeiro, Sertã, Oleiros, Pedrógão Pequeno, Proença-a-Nova, Cardigos e Álvaro.
O Grão-Prior do Crato tinha poder espiritual e temporal, com jurisdição episcopal, motivo pelo qual não estava subordinado a prelado algum.
Em 1790, o Priorado do Crato foi integrado na Casa do Infantado, tendo sido seu último Prior o Senhor D. Miguel I, Rei de Portugal.
Com a extinção das ordens religiosas, também a Ordem de Malta sofreu essa perseguição tendo sido espoliada de todos os seus bens. No entanto, passados alguns anos a Ordem reorganizou-se ressurgindo como «Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana de São João de Jerusalém.
Actualmente, e como refere o primeiro artigo dos seus estatutos, os Cavaleiros Portugueses de Malta têm como principal objectivo em tempo de paz «dedicar-se a obras de caridade, religião e, especialmente, à assistência hospitalar» e em tempo de guerra «socorrer e aliviar os enfermos e feridos da Armada e do Exército Português»
                    
http://www.cm-crato.pt/pt/historia-cultura


Mostra Pias


Nos dias 13, 14 e 15 de dezembro realiza-se a Mostra Pias – Vinho, gastronomia e cultura, organizada pela Junta de Freguesia de Pias, com o apoio do Município de Serpa. Esta iniciativa, com entrada livre, conta com provas comentadas, visitas a vinhas e adegas, refeições temáticas, stands com produtos locais e tasquinhas com gastronomia local.


13 dezembro . Sexta-feira
10.30 h - Visita a adegas e vinhas (consultar programa próprio) *
18.00 h - Abertura da Mostra - Pias a Bombar
19.00 h - Animação infantil
21.30 h - Noite de fados - Rute Ramalho, Fernanda Oliveira, Pedro Calado, Mafalda Vasques,
António Caeiro (viola) e António Barros (guitarra portuguesa e viola)

14 dezembro . Sábado
12.00 h - Prova comentada de vinhos (consultar programa próprio) *
14.30 h - Colóquio “Pias - 2 000 anos de tradição vinícola”
:: Sessão de boas-vindas” . Tomé Pires - Presidente da Câmara Municipal de Serpa António Moita - Presidente da Junta de Freguesia de Pias
:: “O território de Pias durante a época romana”
- Miguel Serra - Arqueólogo, Divisão de Cultura e Património da Câmara Municipal de Serpa
:: “O vinho na Lusitânia romana: produção, consumo e exportação“
- Carlos Fabião - Arqueólogo, Professor Associado do Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
17.00 h - Showcooking - “O vinho e a paisagem - harmonizações gastronómicas” . Uma interpretação contemporânea dos saberes e sabores locais . Chef António Alexandre
19.00 h - “Não sei do que é que se trata, mas não concordo” . Documentário sobre a vida e obra de Vitorino
20.30 h - Animação infantil
21.30 h - Modas e modos
:: Grupo Coral Feminino “As Ceifeiras de Pias” & Celina da Piedade e Ana Santos
:: Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” & Tim, Vitorino, Manuel Paulo, Nuno Guerreiro e Paulo Ribeiro
00.00 h - DJ Reis
01.30 h - DJ Pedro Simões (Café da Manhã da RFM)

15 dezembro . Domingo
09.00 h - Do olival à vinha em BTT (consultar programa próprio) *
10.00 h - Vamos conhecer o concelho …a pé - “Da vinha ao vinho” (consultar programa próprio) *
12.00 h - Prova comentada de vinhos (consultar programa próprio) *
13.00 h - Almoço típico - Surraburra *
15.00 h - Jogos para crianças . “Conhecer os alimentos de outono” Com Alexandra Matos e Ana Rito
17.00 h - Showcooking infantil . “Broas Natalícias” . Com Alexandra Matos
19.00 h - OLE - Orquestra Ligeira do Exército


* Mediante inscrições na Junta de Freguesia de Pias
HORÁRIO ESPAÇO EXPOSITORES
Sexta-feira das 18.00 h às 22.00 h | Sábado das 11.00 h às 22.00 h | Domingo das 11.00 h às 21.00 h

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Pelourinho de Terena


O Pelourinho de Terena (Terena, Alandroal), símbolo do antigo poder municipal da vila, é uma obra do século XVI, reinado de D. João III.

É constituído por fuste e capitel de xisto, encimado por esfera marmórea. Fica situado na Rua Direita, junto à Torre do Relógio e à Igreja da Misericórdia.

Este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo IPPAR (Decreto 23122, DG 231 de 11 de outubro de 1933

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Alandroal - Freguesias


O concelho do Alandroal está dividido em 4 freguesias:

-Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha
Alandroal, São Brás dos Matos e Juromenha (oficialmente Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)) é uma freguesia portuguesa do concelho de Alandroal, na região do Alentejo, com 259,58 km² de área e 2 344 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 9,0 hab/km². Foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Alandroal (Nossa Senhora da Conceição), São Brás dos Matos (Mina do Bugalho) e Juromenha (Nossa Senhora do Loreto), tendo sede no Alandroal.

-Capelins
Capelins é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 87,14 km² de área e 527 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 6 hab/km². Tem o nome alternativo de Santo António, sendo que o nome oficial da freguesia é Capelins (Santo António). Localizada na extremidade sueste do concelho, a freguesia de Capelins tem por vizinhos as localidades de Santiago Maior a oeste, Terena a noroeste e Nossa Senhora da Conceição (Alandroal) a norte, os municípios de Mourão a sueste e Reguengos de Monsaraz a sudoeste e a Espanha a leste. Esta freguesia pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de Terena. Fazem parte desta freguesia os aglomerados populacionais de Ferreira de Capelins e Montes Juntos.

-Santiago Maior
Santiago Maior é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 112,99 km² de área e 2 205 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 19,5 hab/km². Localizada no sudoeste do concelho, a freguesia de Santiago Maior tem por vizinhos as freguesias de São Pedro a nordeste e Capelins a leste e os concelhos de Reguengos de Monsaraz a sul e Redondo a oeste. Pertenceu, até 1836, ao extinto concelho de Terena. Fazem parte desta freguesia as localidades de Aldeia dos Marmelos, Aldeia das Pias, Aldeia da Venda, Orvalhos, Cabeça de Carneiro, Seixo e Casas Novas de Mares.

-Terena
Terena é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, na região do Alentejo, com 82,97 km² de área e 767 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 9,2 hab/km². A freguesia inclui esta localidade e Hortinhas. Tem o nome alternativo de São Pedro, sendo por vezes também conhecida como São Pedro de Terena. Localizada no centro do concelho, a freguesia de Terena (São Pedro) tem por vizinhos as localidades de Nossa Senhora da Conceição (Alandroal) a nordeste, Capelins a sueste e Santiago Maior a sudoeste, e os concelhos do Redondo a oeste e de Vila Viçosa a norte.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Castelo do Alandroal


Erguido sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), de acordo com a inscrição epigráfica sobre uma das portas, a sua primeira pedra foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294 por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Uma segunda inscrição, no alçado Oeste da Torre de Menagem (hoje integrado na Sala do Tesouro da Igreja Matriz), informa a conclusão de sua edificação, em 24 de Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, o mesmo D. Lourenço Afonso. Uma terceira inscrição, no torreão à direita do portão principal, datada críticamente entre 1294 e 1298, refere o nome do seu construtor, que se identificou apenas como "Eu, Mouro Galvo".

O Alandroal foi elevado à condição de vila por Carta de Foral de 1486, outorgada por D. João II (1481-1495). Nessa qualidade, no reinado de seu sobrinho e sucessor, D. Manuel I (1495-1521), a vila e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).

Em 1606, a maior parte das construções no interior da cerca encontravam-se arruinadas. No século XVIII, o conjunto perdeu a sua barbacã, demolida para dar lugar, no interior dos muros, às edificações dos novos Paços do Concelho e da Cadeia da Comarca.

Considerado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910, apenas na década de 1940 se procederam a obras de consolidação e restauro, principalmente a reconstrução de alguns troços de muralhas e a desobstrução da estrutura de numerosas casas que, ao longo dos séculos, se haviam adossado às muralhas.

Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval (na qual se inscreve um pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular, nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma cortina e encimadas por ameias de remate piramidal.

A Torre de Menagem, de planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. O acesso ao seu interior encontra-se, atualmente, entaipado. A esta torre, adossou-se, ainda no século XIII, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, que alterada posteriormente, hoje apresenta traços renascentistas, patentes particularmente na abóbada artesoada. Em 1744, o terraço da Igreja foi aproveitado para edificar a Torre do Relógio.

Ao castelo, em posição dominante, associava-se a cerca da vila, de urbanismo muito simples, com uma única via (rua do Castelo) no sentido leste-oeste, flanqueada por duas portas. A principal, denominada Porta Legal, a leste, através da qual se acede ao adro da igreja, é constituída por um arco gótico com corredor, flanqueada por dois torreões quadrangulares ligados por cortina e encimados por ameias de remate piramidal. Parte daqui a única rua que atravessa a vila e que termina na chamada Porta do Arrabalde, a oeste, com seteiras em mármore e também flanqueada por uma torre, onde no seu pé-direito, no exterior, foi gravada a “vara”, medida padrão à época, para a aferição das medidas utilizadas no comércio local.

Os estudiosos apontam ainda, como marcas identificativas da formação cultural islâmica de seu construtor, além da epigrafia anteriormente citada, uma janela em forma de ferradura numa das torres e semelhanças entre o sistema de torres deste castelo e as muralhas almóadas de Sevilha.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Personalidades Alentejanas - Diogo Lopes de Azevedo


Diogo Lopes Azevedo (Alandroal, 1465 — Alandroal, 1530), foi um fidalgo Português que aportou pela primeira vez em Malaca em 1509, antes da conquista em 1511 por Afonso de Albuquerque. Foi governador da Índia de 1518 a 1522.

Ao serviço de D. Manuel I, foi enviado para fazer o reconhecimento da costa de Madagáscar (então nomeada Ilha de São Lourenço) e respectivas potencialidades comerciais, aportando depois na Índia. Durante esta viagem, que se prolongou por vários anos, chegou a Samatra e Pacém, onde ergueu padrões com as armas portuguesas. Em outras viagens passou por Ceuta, Arzila, Alcácer Ceguer, Diu e Goa, reparando fortalezas em diversas paragens.

Em 1509, pouco antes de Afonso de Albuquerque assumir o cargo de governador da Índia, Lopes de Sequeira comandou a primeira frota portuguesa a chegar a Malaca. Obtendo a autorização do sultão local, aportou com cinco navios para comerciar levando credenciais e presentes. Inicialmente foi bem recebido, desembarcou homens e mercadorias, no entanto não consegiu um acordo para estabelecer uma feitoria, pois os gujarates, os mercadores muçulmanos locais, opuseram-se com o apoio do bendahara. Visto como uma intrusão no comércio entre o estreito de Malaca e as ilhas indonésias, foi planeada uma tentativa de destruir a expedição. Diogo Lopes Azevedo abandonou rapidamente a costa com três dos navios, deixando para trás dois navios incendiados, várias baixas e dezanove prisioneiros. Afonso de Albuquerque, instado a libertar os portugueses, conquistaria Malaca em 1511. Diogo Lopes Azevedo foi nomeado governador da Índia de 1518 a 1522, cargo que terá desempenhado de forma contestável, enriquecendo abusivamente. Em 1524, já sob D.João III, participou da Conferência de Elvas e Badajoz onde Portugal disputaria as Molucas com Castela, nos acordos de demarcação a Este do da linha do Tratado de Tordesilhas, onde, mercê da relação difícil com o rei, terá assumido uma posição favorável aos últimos.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alandroal